Comentário: Pressão contínua exercida pelos EUA à China será contraproducente

Fonte: CRI Published: 2019-06-22 19:03:24
Share
Share this with Close
Messenger Messenger Pinterest LinkedIn

Alegando motivos de segurança nacional, o Departamento de Comércio dos EUA incluiu ontem (21), na lista de entidades para controle de exportação, quatro companhias tecnológicas chinesas e um centro de pesquisa no setor. As novas adições à lista são a Sugon, principal fabricante chinesa de supercomputadores, três das suas subsidiárias dedicadas à produção de chips e o Instituto de Tecnologia Computacional Jiangnan. Segundo a ordem, que entrará em vigor a partir do dia 24 deste mês, as cinco entidades são proibidas de comprar peças de fornecedores norte-americanos.

Esta foi outra sanção unilateral imposta pelos EUA às empresas chinesas, após uma série de medidas punitivas em relação à Huawei em maio. As novas companhias chinesas incluídas na lista são principalmente ligadas ao desenvolvimento de supercomputadores.

Segundo a última edição da lista TOP500 dos supercomputadores mais rápidos do mundo, o Sunway TaihuLight e o Tianhe-2 da China ficaram em terceiro e quarto lugar. Há 219 supercomputadores chineses que entraram no ranking, alcançando o primeiro lugar no mundo. Por outro lado, o supercomputador Summit dos EUA liderou a lista, mas o número total foi apenas 116. O resultado demonstra que a China e os EUA estão enfrentando uma concorrência crescente no campo de supercomputadores, que promoverão o desenvolvimento industrial e cultivarão as tecnologias de ponta.

Neste contexto, o governo norte-americano emitiu a ordem visando cortar a cadeia de suprimento das companhias chinesas, enfraquecendo assim a força de desenvolvimento econômico e tecnológico da China. A ação foi a mesma que os EUA adotaram com a Huawei, reprimindo sua participação na tecnologia 5G.

Na próxima semana, os chefes de Estado da China e dos EUA se reunirão durante a Cúpula do G20 em Osaka, no Japão. O governo norte-americano fez tal decisão neste momento com objetivo de impor pressão na China, de forma a conseguir mais fichas para consultas comerciais.

No entanto, as intenções dos EUA não se concretizarão. A China possui atualmente 170 milhões de talentos qualificados que receberam ensino superior. Os investimentos em pesquisa e desenvolvimento tecnológico ficam em segundo lugar do globo. Os números de pedidos de patente de invenção e autorizações lideraram o mundo. Além disso, a cadeia industrial global já estabeleceu uma interconexão profunda. Portanto, o hegemonismo tecnológico dos EUA não pode impedir o ritmo de desenvolvimento inovador da China.

Por outro lado, o país asiático mantém atitude firme sobre as consultas comerciais e defende uma solução do problema por meio do diálogo, com base no respeito às preocupações mútuas. Os EUA devem tratar de forma justa as empresas chinesas e desistir das tentativas de concorrência desleal. Caso os direitos e interesses legítimos das companhias chinesas sejam prejudicadas, a China vai tomar medidas necessárias em resposta.

Tradução: Zhao Yan

Edição: Diego Goulart


Share

Mais Populares

Galeria de Fotos

Artesanatos decorados com fios de ouro de 0,2mm
Artesão de Hainan produz instrumento musical com cocos
Artista polonês constrói uma casa em formato de chaleira
Escola primária em Changxing comemora o Dia Mundial da Terra
Vamos proteger a Terra com ações práticas
Terras abandonadas são transformadas em parque de chá em Yingshan na província de Sichuan

Notícias

Equipe médica chinesa oferece consultas médicas gratuitas em São Tomé e Príncipe
Comentário: Destino de Assange revela a realidade da “liberdade do estilo norte-americano”
Dia Internacional da Língua Chinesa é celebrado em São Tomé e Príncipe
Investimento estrangeiro na China mantém crescimento no primeiro trimestre em 2022
Explosões no Afeganistão deixam pelo menos 34 mortos e 102 feridos
China faz importantes contribuições para transformação digital, diz ex-ministro brasileiro