Comentário: intercâmbios educacionais precisam de respeito mútuo
Por motivo das restrições recentes dos Estados Unidos sobre vistos de alguns estudantes chineses, o Ministério da Educação da China lançou na tarde desta segunda-feira (3) seu primeiro alerta sobre estudo no exterior para 2019. O comunicado lembra os estudantes de reforçarem a avaliação de riscos.
Segundo as estatísticas do Conselho de Bolsas de Estudo da China, em 2018, a China planejava enviar um total de 10.313 pessoas para estudar nos Estados Unidos, das quais 331 pessoas não puderam ir para o país devido a problemas de visto, ocupando 3,2% do total do plano. Neste ano, a situação ainda piorou. No primeiro trimestre, a China deveria enviar 1.353 estudantes aos EUA, mas 182 deles não conseguiram os vistos, ou seja, 13,5% dos alunos foram afetados.
Sob o contexto dos atritos comerciais entre a China e os EUA, a parte norte-americana politizou os intercâmbios e cooperações educacionais normais entre os dois países, prejudicando a dignidade e os interesses dos alunos chineses.
Entretanto, desde o estabelecimento das relações diplomáticas sino-norte-americanas, há 40 anos, a cooperação educacional sempre foi um laço importante que liga as duas partes. Por isso, a conduta dos políticos norte-americanos causou grande insatisfação dos especialistas do setor de educação dos EUA. A Universidade de Harvard, a Universidade de Yale, a Universidade de Stanford e outras instituições de ensino superior dos EUA manifestaram unanimemente boas-vindas e apoio aos alunos internacionais, incluindo os chineses.
A parte chinesa quer fortalecer intercâmbios e cooperações educacionais com todos os países do mundo, mas tais cooperações devem ser interativas e baseadas no respeito mútuo.
Tradução: Luís Zhao
Revisão: Erasto Santos Cruz