Festival literário reúne escritores chineses e europeus para aprendizagem mútua

Fonte: CRI Published: 2019-05-27 19:31:14
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A 4ª edição do Festival Literário China-Europa é realizada nos dias 17 de maio e 5 de junho em Beijing. Promovida pela Delegação da União Europeia na China e pelo Grupo de Publicação CITIC, o evento conta com participação de 28 escritores europeus e 21 chineses, que se reúnem para compartilhar suas visões sobre literatura, sociedade, política, cultura e identidade nacional.

Festival literário reúne escritores chineses e europeus para aprendizagem mútua

Para a escritora portuguesa, Ana Filomena Amaral, tanto Europa quanto China possuem tradições de escrita profundas e ricas. Porém, a literatura chinesa é ainda desconhecida pelos leitores europeus, o que não corresponde ao seu valor e importância. Assim, o festival fornece uma plataforma para ter contato direto com as obras literárias chinesas e seus autores. Ana Filomena Amaral citou seu romance Cassador de Muros para explicar o papel fundamental do intercâmbio cultural. O personagem do livro, Alberto, percorre Berlin, Pyongyang, México e até Brasil para procurar os muros ainda existentes com a pretensão de anulá-los. “O mais perigoso é o muro interior das pessoas”, reforçou ela, dizendo esperar que a literatura possa ajudar a eliminar as barreiras entre as diferentes civilizações.

Já o poeta de Luxemburgo, Tom Nisse, também aproveita a criação literária para fazer reflexões sobre a sociedade. Vivendo em Bruxelas, ele lançou uma coleção de poemas para registrar a miséria dos refugiados, acreditando que as letras possuem a força necessária para mudar as situações negativas. A escritora chinesa, Liang Hong, concorda com a responsabilidade social da literatura. No caso dela, foca-se sempre nas pessoas comuns da zona rural para capturar a marca retratada nelas por suas épocas.

Festival literário reúne escritores chineses e europeus para aprendizagem mútua

O escritor popular chinês, Feng Tang, discutiu com o cipriota, Sofronis Sofroniou, sobre o porquê da opção pela literatura. Mesmo que ambos sejam formados em medicina, não param de pensar na natureza humana e na filosofia, e por isso, começaram a escrever. Com o excesso de informações da atualidade, eles aconselham os leitores a não se esquecerem de procurar sossego no cotidiano corrido da vida e sempre refletir bem antes de tomar alguma atitude.

Reportagem: Isabel Shi

Editor: Erausto Santo Cruz


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