Economista: governo de Trump é maior ameaça para direito internacional
O economista norte-americano, professor da Universidade de Columbia, Jeffrey Sachs, deu nesta quarta-feira (22) uma entrevista para falar sobre as sanções do governo dos EUA contra a Huawei. Segundo ele, as medidas têm o objetivo de aliviar as pressões produzidas pelo desenvolvimento econômico da China. Ele considerou os atos dos EUA como uma decisão perigosa e espera uma correção para o caso o mais rápido possível.
Sachs disse que uma tentativa de limitar o desenvolvimento da China é catastrófica. A China não é um inimigo dos EUA. O país está promovendo o nível de vida de seus cidadãos através da educação, do comercio internacional, do investimento da infra-estrutura, da inovação técnica entre outros. O caminho chinês é uma escolha inevitável para todos os países em desenvolvimento.
Sachs considera o catching-up tecnológico como um caminho certo para os países pós-desenvolvimento, o caso da China é igual ao do Japão, da Coréia do Sul e de Cingapura no século passado. Para o economista norte-americano, o caminho certo para o país, que assim como os EUA, está em uma posição mais avançada em relação à tecnologia, é manter o seu lugar através da inovação tecnológica.
Para Sachs, as teorias, as práticas e as políticas na área do comércio provam que a suspensão do setor é totalmente incorreta. A China é o parceiro que deixará o país norte-americano mais rico. Os lucros do país gerados pelas negociações com a China só trazem benefícios aos EUA, portanto, esta situação é causada por uma corrupção política, e não por culpa da China.
A guerra comercial com a China não vai resolver o problema econômico de nenhum país. Entretanto, uma cooperação com a China é bem melhor do que uma guerra fria de qualquer tipo, enfatizou o economista norte-americano.
Traduçao: Hao Guo
Revisão: Erasto Santos Cruz