Comentário: relações sino-europeias iniciam “momento brilhante”
O presidente chinês, Xi Jinping, iniciará nesta quinta-feira (21) sua visita à Itália, França e Mônaco. De acordo com o chanceler chinês Wang Yi, o presidente Xi Jinping escolheu a Europa como seu primeiro destino de visita ao exterior deste ano, o que emite um sinal claro de que, independentemente das mudanças da situação internacional, a parte chinesa considera sempre a União Europeia como uma importante parceira de cooperações estratégicas, e considera as relações sino-europeias como uma prioridade das relações exteriores da China. A visita de Xi Jinping será um “momento brilhante” das relações sino-europeias deste ano.
Cinco anos atrás, quando Xi Jinping visitou a Europa, ele disse que devem tratar as relações sino-europeias em um nível estratégico e combinar as duas grandes forças, dois grandes mercados e duas grandes civilizações. Xi Jinping pediu na ocasião a construção de uma parceria de paz, crescimento, reforma e civilização entre a China e a Europa. Sob a orientação dessa proposta, as relações bilaterais conseguiram novos progressos em todos os aspectos nestes cinco anos.
A China e a maioria dos países europeus têm diferentes sistemas sociais e estão em diferentes fases de desenvolvimento, mas isso não impediu as cooperações entre as duas partes. A China e a União Europeia são mutuamente o maior parceiro comercial. Nos primeiros dois meses deste ano, o valor total do comércio bilateral foi de 737,63 trilhões de yuans, aumentando 8,9% em comparação com o mesmo período do ano passado.
O cenário internacional que passa por mudanças requer a força estabilizadora da confiança mútua entre a China e a Europa. Perante os desafios como unilateralismo, protecionismo comercial, populismo e terrorismo, o mundo precisa mais estabilidade e forças positivas. A visita de Xi Jinping não só impulsionará a junção entre a iniciativa Cinturão e Rota e a estratégia de interconexão eurasiática da União Europeia, como também trará novas forças motrizes para o crescimento sustentável da economia global.
Tradução: Luís Zhao
Revisão: Keila Cândido