Comentário: uma troca com o mundo, a experiência chinesa em combate ao terrorismo

Published: 2019-03-18 20:06:44
Share
Share this with Close
Messenger Messenger Pinterest LinkedIn

“O terrorismo é o inimigo público da sociedade humana e alvo comum do combate da comunidade internacional. A penetração e divulgação do pensamento extremista geram facilmente ações terroristas, ameaçando diretamente os direitos humanos.” É assim que começa o Livro Branco sobre a luta contra o terrorismo e o extremismo de Xinjiang.

Segundo as estatísticas preliminares, o ano de 2018 registrou mais de 1.100 ataques terroristas em todo o mundo, provocando a morte de 13 mil pessoas. Três dias antes de o governo chinês lançar o livro branco, a Nova Zelândia sofreu com o “dia mais escuro na história”- um total de 50 pessoas morreram nos ataques a tiros contra duas mesquitas na cidade de Christchurch.

Como conter a penetração e a propaganda do pensamento extremista e eliminar a ação terrorista antes de ela vir a ser concretizada, isso é um desafio para todos os países, incluindo a China. No livro branco, o governo chinês resumiu sua experiência no combate ao terrorismo, sobretudo apresentou as medidas que combinam a eliminação da ideologia extremista com o reforço das habilidades econômico-sociais dos habitantes locais.

O documento especifica os três aspetos principais que o governo adota na luta contra o terrorismo. O primeiro é a prevenção, que inclui o reforço do emprego, multiplicação da educação e implementação da garantia médica. A Região Autônoma de Nacionalidade Uigur de Xinjiang estabeleceu, conforme as leis, os centros de educação e treinamento, capacitando as pessoas em áreas como têxtil, processamento alimentar, montagem de produtos eletrônicos e beleza.

Entre 2016 e 2018, a região conseguiu um aumento de 1 milhão e 400 mil pessoas no emprego na zona urbana, além de uma cobertura total do ensino obrigatório de nove anos e da seguridade para graves doenças.

O segundo aspecto é a definição de Xinjiang como o principal campo de batalha antiterrorista. Com uma área de 1660 mil quilômetros quadrados, a região faz fronteira com oito países, tendo uma convergência de várias etnias, culturas e religiões desde a antiguidade. O combate ao terrorismo de Xinjiang não está ligado a uma determinada zona, etnia ou religião, e sempre respeita a liberdade religiosa e usos e costumes dos cidadãos.

Nos recentes dois anos, a região não registou nenhum ataque terrorista. Em 2018, o número de turistas chineses e estrangeiros em Xinjiang superou a 150 milhões, uma alta de 40%. Dos quais, 24 milhões foram estrangeiros, um aumento de 10,8%.

Por fim, o governo chinês também aposta na cooperação internacional no combate ao terrorismo e estabeleceu com os países vizinhos mecanismos que passaram da troca de informação, ao controle conjunto das fronteiras e à investigação de agentes envolvidos com o terrorismo.


Tradução: Laura

Revisão: Diego


Share

Mais Populares

Galeria de Fotos

Artesanatos decorados com fios de ouro de 0,2mm
Artesão de Hainan produz instrumento musical com cocos
Artista polonês constrói uma casa em formato de chaleira
Escola primária em Changxing comemora o Dia Mundial da Terra
Vamos proteger a Terra com ações práticas
Terras abandonadas são transformadas em parque de chá em Yingshan na província de Sichuan

Notícias

Dia Internacional da Língua Chinesa é celebrado em São Tomé e Príncipe
Investimento estrangeiro na China mantém crescimento no primeiro trimestre em 2022
Explosões no Afeganistão deixam pelo menos 34 mortos e 102 feridos
China faz importantes contribuições para transformação digital, diz ex-ministro brasileiro
Como a China mantém a autossuficiência diante do salto internacional dos preços dos alimentos?
Começa o Carnaval de 2022 no Rio de Janeiro