Comentário: uma troca com o mundo, a experiência chinesa em combate ao terrorismo
“O terrorismo é o inimigo público da sociedade humana e alvo comum do combate da comunidade internacional. A penetração e divulgação do pensamento extremista geram facilmente ações terroristas, ameaçando diretamente os direitos humanos.” É assim que começa o Livro Branco sobre a luta contra o terrorismo e o extremismo de Xinjiang.
Segundo as estatísticas preliminares, o ano de 2018 registrou mais de 1.100 ataques terroristas em todo o mundo, provocando a morte de 13 mil pessoas. Três dias antes de o governo chinês lançar o livro branco, a Nova Zelândia sofreu com o “dia mais escuro na história”- um total de 50 pessoas morreram nos ataques a tiros contra duas mesquitas na cidade de Christchurch.
Como conter a penetração e a propaganda do pensamento extremista e eliminar a ação terrorista antes de ela vir a ser concretizada, isso é um desafio para todos os países, incluindo a China. No livro branco, o governo chinês resumiu sua experiência no combate ao terrorismo, sobretudo apresentou as medidas que combinam a eliminação da ideologia extremista com o reforço das habilidades econômico-sociais dos habitantes locais.
O documento especifica os três aspetos principais que o governo adota na luta contra o terrorismo. O primeiro é a prevenção, que inclui o reforço do emprego, multiplicação da educação e implementação da garantia médica. A Região Autônoma de Nacionalidade Uigur de Xinjiang estabeleceu, conforme as leis, os centros de educação e treinamento, capacitando as pessoas em áreas como têxtil, processamento alimentar, montagem de produtos eletrônicos e beleza.
Entre 2016 e 2018, a região conseguiu um aumento de 1 milhão e 400 mil pessoas no emprego na zona urbana, além de uma cobertura total do ensino obrigatório de nove anos e da seguridade para graves doenças.
O segundo aspecto é a definição de Xinjiang como o principal campo de batalha antiterrorista. Com uma área de 1660 mil quilômetros quadrados, a região faz fronteira com oito países, tendo uma convergência de várias etnias, culturas e religiões desde a antiguidade. O combate ao terrorismo de Xinjiang não está ligado a uma determinada zona, etnia ou religião, e sempre respeita a liberdade religiosa e usos e costumes dos cidadãos.
Nos recentes dois anos, a região não registou nenhum ataque terrorista. Em 2018, o número de turistas chineses e estrangeiros em Xinjiang superou a 150 milhões, uma alta de 40%. Dos quais, 24 milhões foram estrangeiros, um aumento de 10,8%.
Por fim, o governo chinês também aposta na cooperação internacional no combate ao terrorismo e estabeleceu com os países vizinhos mecanismos que passaram da troca de informação, ao controle conjunto das fronteiras e à investigação de agentes envolvidos com o terrorismo.
Tradução: Laura
Revisão: Diego