Comentário: China se esforça para desenvolvimento de qualidade
O crescimento anual entre 6% e 6,5% do PIB, o aumento de 11 milhões de mão-de-obra na zona urbana, a alta de 3% do Índice de Preços ao Consumidor(IPC), a redução de mais de 10 milhões das pessoas da pobreza na região rural e a queda de 3% do consumo de energia por unidade de PIB, estes são as metas apresentadas pelo relatório anual de trabalho, apresentado hoje pelo premiê chinês, Li Keqiang, e entregue para a revisão da Assembleia Popular Nacional.
As metas são consideradas “positivas e adequadas”, tendo em consideração a estagnação da economia mundial e a pressão cada vez maior exercida tanto pelo exterior quanto pelo interior. As regras do funcionamento econômico mostram que a economia nunca progride seguindo uma linha reta, mas sempre um modelo espiral. O volume econômico, quando chegar a um certo ponto, se transformará em um crescimento de qualidade. A China, sendo a segunda maior economia do mundo, conseguiu um volume total de 90 trilhões yuans, em 2018, e está passado de uma etapa de crescimento acelerado para um desenvolvimento de qualidade.
Deve-se admitir que o objetivo do crescimento entre 6% e 6,5% é feito com uma base enorme. Com tanto “peso”, não é fácil para que o país eleve mesmo um ponto percentual. A cifra prevista já constitui uma meta razoável, que continua fazendo do país uma das economias mundiais com maior crescimento, além de uma força motriz para o crescimento econômico mundial.
Para concretizar o objetivo, o governo chinês estipulou dez prioridades para 2019: reforçar a inovação e macrocontrole, aperfeiçoar o ambiente de negócios, enfatizar o desenvolvimento movido pela inovação, incentivar à formação de um forte mercado doméstico, promover a erradicação da pobreza, acentuar o desenvolvimento coordenado entre regiões, prevenir e tratar a poluição, aprofundar as reformas, abrir ao exterior em todos os aspetos e acelerar o desenvolvimento das causas sociais.
Traduzido por Laura
Revisado por Diego