China e EUA têm três interesses comuns na proteção de propriedade intelectual
A sétima rodada de negociações comerciais entre a China e os Estados Unidos estão sendo realizadas em Washington. As duas partes conseguiram importantes progressos nas áreas de equilíbrio comercial, agricultura, serviços financeiros, entre outras. Vale ressaltar que na proteção de propriedade intelectual, os negociadores chegaram a muitos consensos importantes. Isso se deve ao fato de que a proteção de propriedade intelectual é uma necessidade prioritária dos países de desenvolvimento inovador, e a China e os EUA têm pelo menos três interesses em comum neste setor.
Primeiro, para elevar a competitividade econômica, a proteção de propriedade intelectual é um apelo comum da China e dos EUA. A propriedade intelectual é uma ponte que liga a inovação e o mercado. Nos últimos 40 anos, a China reajustou as leis concernentes, estabeleceu tribunais para casos de propriedade intelectual, e reformou a Administração Nacional da Propriedade Intelectual. Em 2018, a parte continental da China possuiu mais de 1,6 milhão de patentes e o país entrou pela primeira vez nos 20 melhores colocados no ranking de índices de inovação publicado pela Organização Mundial de Propriedade Intelectual.
Segundo, o atual sistema do comércio internacional exige a proteção de propriedade intelectual. O comércio internacional moderno tem duas características notáveis: a globalização econômica e a economização dos conhecimentos. Como as duas maiores economias do mundo, a China e os EUA têm muitos pontos de vista comuns na proteção de propriedade intelectual.
Terceiro, a relação comercial sino-norte-americana precisa do fortalecimento da proteção de propriedade intelectual. Os EUA são o maior mercado das exportações de mercadorias da China e a China é a maior exportador dos EUA. Um relacionamento comercial tão íntimo causa naturalmente o crescimento dos apelos sobre a proteção de propriedade intelectual.