Comentário: Nova identidade da China
A Assembleia Geral da ONU aprovou recentemente uma resolução, segundo a qual, as proporções das contribuições chinesas para o orçamento geral e as operações de manutenção da paz da ONU de 2019 a 2021 subirão até 12,01% e 15,2% respectivamente, tornando o país asiático o segundo maior contribuinte dos dois custos da ONU.
Sobre esta nova identidade da China na comunidade internacional, a Chancelaria chinesa declarou através de porta-voz que isso é um resultado do crescimento da economia e da renda per capita da China, também um reflexo do aumento da influência internacional do país.
Este ano marca o 40º aniversário da reforma e abertura da China. O crescimento econômico em média anual de 9,5% conduziu o povo chinês da pobreza à nova era da sociedade moderadamente próspera em todos os aspectos. Na última década, a China enviou 31 frotas para missões de escolta no Golfo Áden e nas águas da Somália. Além disso, como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU que enviou mais capacetes azuis, a China participou das 30 operações de manutenção da paz, sendo reconhecido como “fator e força crucial na manutenção da paz” e “construtor da paz mundial”.
Em 2013, o presidente chinês Xi Jinping apresentou a iniciativa Cinturão e Rota, fornecendo nova ideia e projeto à governança global. Mesmo que alguns países ocidentais tenham maculado essa iniciativa, preocupando-se com a ascensão rápida da China, um fato indiscutível é que nos últimos cinco anos, mais de 100 países e regiões participaram ativamente da iniciativa e mais de 70 países e organizações internacionais assinaram com a China acordos de cooperação sobre Cinturão e Rota.
Na véspera de que a China vai tornar-se o segundo maior contribuinte ao orçamento geral e ao de manutenção de paz da ONU, pode-se ter uma previsão, a partir da contribuição chinesa ao mundo nos 40 anos da reforma e abertura, de que a China quer contribuir mais, junto com outros países, para construir um mundo limpo, bonito, bem como de paz duradoura, segurança universal, prosperidade comum, abertura e inclusão, não sacrificará os interesses alheios para realizar o próprio desenvolvimento, também não abandonará seus direitos e interesses legítimos. O país asiático continuará a ser um “construtor da paz mundial, contribuinte do desenvolvimento global e defensor da ordem internacional”.