Comentário: O que os americanos querem com lei de acesso recíproco ao Tibete 2018?
A Casa Branca aprovou o projeto de lei de acesso recíproco ao Tibete 2018, tornando-a uma lei dos EUA. O ato norte-americano é uma interferência ignorante e brutal nos assuntos internos da China e um truque para impedir o desenvolvimento chinês.
De acordo com a nova lei, o governo chinês é obrigado a permitir a entrada de jornalistas, diplomatas e visitantes norte-americanos no Tibete sem nenhuma restrição. Caso contrário, os oficiais chineses que elaboram políticas ou impedem a entrada dos norte-americanos no Tibete sofrerão restrições ao viajar aos EUA. Esta lei parece ter como motivo buscar maior liberdade para a entrada dos norte-americanos no Tibete, mas, na verdade, a legislação representa a mentalidade de hegemonia e de os “EUA primeiro sempre”.
O Tibete é uma parte inalienável da China desde tempos antigos. Esta lei norte-americana violou os princípios básicos da diplomacia e interferiu brutalmente nos assuntos internos da China.
Em 2016, 2017 e nos primeiros 11 meses de 2018, o número de turistas estrangeiros no Tibete foi de 321,9 mil, 343,5 mil e 381,4 mil respectivamente. Entre eles, 95 mil norte-americanos viajaram ao Tibete.
O governo chinês não restringiu a viagem dos estrangeiros ao Tibete, mas tem promovido a história e a cultura tibetana. Além disso, o governo chinês melhorou a infraestrutura da região. Até o final do ano passado, 99% das aldeias do Tibete tinham acesso a rodovias, que no total já chega a 90 mil quilômetros. O Tibete também aumentou sua ligação aérea de 37 para 79 rotas. E mais uma ferrovia que interliga o Tibete e Sichuan será construída em breve.
O Tibete também continua sua abertura ao mundo. A região dá as boas-vindas aos que não têm preconceito, respeitam a amam o Tibete, mas não àqueles que querem perturbar a região.
Tradução: Xia Ren
Revisão: Keila Cândido