Comentário: EUA não sofrem baixas no comércio com a China
Nos atritos comerciais entre a China e os Estados Unidos, os norte-americanos sempre reclamaram que sofreram baixas no comércio com a China. Esse é também um de seus argumentos utilizados para aumentar tarifas aos produtos importados do Canadá, União Europeia, Japão, México e outros parceiros comerciais. Mas, o fato não é assim.
O vice-ministro do Comércio da China, Fu Ziying, disse no dia 25 em Beijing que nas cooperações econômicas e comerciais com a China, as empresas norte-americanas conseguiram muito mais lucros que as empresas chinesas. A China ganha o superávit comercial, mas os EUA ganham o superávit de interesses.
Depois de 40 anos de desenvolvimento, o valor comercial entre a China e os EUA já atingiu US$ 700 bilhões por ano e o valor anual de vendas das empresas norte-americanas na China é também US$ 700 bilhões com um lucro de mais de US$ 50 bilhões. Por exemplo, a Apple realiza pesquisas nos EUA, mas seus celulares são montados na China. Se a empresa pesquisasse e montasse seus produtos nos próprios EUA, o custo aumentaria 37%. Isso é porque a mão-de-obra da China é muito mais barata.
A China, como um grande mercado em desenvolvimento, oferece muitas oportunidades comerciais para as empresas dos EUA. As estatísticas mostram que em 2017, cada agricultor norte-americano exportou à China em média US$ 10 mil em produtos.
Com esses fatos irrefutáveis, ainda podemos dizer que os EUA sofrem baixas no comércio com a China?