Comentário: existe uma amizade que se chama “China e África”
A China e a África, apesar de distantes geograficamente, estão intimamente ligadas pela amizade tradicional e a pela comunidade de destino compartilhado. Esta amizade se reflete, antes de tudo, nas frequentes visitas entre os líderes. O presidente chinês, Xi Jinping, está em visita à África do Sul, depois da sua turnê por Senegal e Ruanda. Trata-se da sua quarta visita à África em cinco anos.
Os líderes africanos também realizaram visitas à China. Em março deste ano, logo após o encerramento da 1ª sessão da 13ª Assembleia Popular Nacional (APN) e da 13ª Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CCPPCh), a China recebeu três presidentes de três países africanos: Camarões, Namíbia e Zimbábue. Para a diplomacia chinesa, o ano de 2018 assinala, em certo grau, o ano africano. Já em setembro, a capital chinesa acolherá a cúpula do Fórum de Cooperação China-África. Na ocasião, a China e mais de 50 países africanos vão planejar o plano de ligação da iniciativa chinesa Cinturão e Rota com o desenvolvimento africano.
A amizade sino-africana é extraordinária. Ela se reflete o apoio mútuo nas lutas pela libertação e independência das nações, no apoio firme dos africanos pelo princípio de “uma só China” nas disputas do Mar do Sul da China, e no apoio da China aos interesses africanos dentro do G-20 e no palco internacional. Desde o ano de 1999, o chanceler chinês em exercício sempre abre o novo ano com uma visita à África.
O núcleo da amizade entre a China e a África consiste na igualdade, benefício recíproco e desenvolvimento conjunto. O Fórum de Cooperação China-África é um mecanismo de reunião a nível ministerial organizado a cada três anos. Ele é realizado de forma rotativa entre a China e os países africanos, refletindo propriamente o espírito de igualdade e participação conjunta. As assistências chinesas aos países africanos nunca trazem condições adicionais, mostrando o respeito. A crescente abertura dos produtos chineses aos africanos, a ajuda chinesa na elevação do nível de infraestruturas africanas e a construção de parques industriais são alguns exemplos que comprovam o conceito de desenvolvimento conjunto.
A amizade entre a China e a África também se reflete na solidariedade nos momentos difíceis. A população chinesa nunca se esqueceu de que nos grandes terremotos ocorridos em Wenchuan e Yushu, em maio de 2008 e abril de 2010, os países africanos fizeram ativas doações à China. A Guiné Equatorial, um país subdesenvolvido com apenas 1,01 milhão de pessoas, doou um milhão de euros para a China. Isto significa que cada pessoa da Guiné Equatorial doou um euro para a China.
Em março de 2014, quando a Guiné, Libéria e Serra Leoa sofreram com a epidemia de ebola, a China forneceu materiais e fundos, num valor total de 750 milhões de yuans. E as equipes médicas chinesas combateram a doença ao lado dos amigos africanos. No ápice da epidemia, o número de especialistas e médicos chineses chegou a 700. O chanceler de Serra Leoa avaliou altamente a ajuda chinesa, dizendo que a amizade entre a China e a África é uma amizade verdadeira, provada pelos períodos de desastre.