China realiza reunião econômica chave para plano de 2018
A Conferência Central de Trabalho Econômico da China foi inaugurada nesta segunda-feira, e os líderes chineses começaram a analisar o desempenho econômico em 2017 e fazer planos para 2018.
Ao revisar o trabalho econômico durante os últimos cinco anos, a reunião se concentrará na implementação das decisões tomadas no 19º Congresso Nacional do Partido Comunista da China, assim como no estabelecimento de tarefas econômicas para 2018, que terão o desenvolvimento de alta qualidade como o requisito fundamental.
Os observadores destacaram que as decisões a ser tomadas na reunião refletirão o novo conceito de desenvolvimento chinês caracterizado pelo desenvolvimento de alta qualidade.
Conter os principais riscos, erradicar a pobreza e controlar a poluição serão as "três duras batalhas" para 2018, e avanços substanciais são esperados.
A agenda econômica se concentrará em aprofundar a reforma no lado da oferta, revigorar os participantes do mercado, aplicar a estratégia de revitalização rural, impulsionar o desenvolvimento coordenado urbano-rural e a abertura integral.
O trabalho do próximo ano procurará também ajudar a melhorar os padrões de vida, criar um mecanismo de moradia com efeitos duradouros e fornecer mais produtos ecológicos de alta qualidade.
O PIB da China cresceu 6,9% em termos anuais nos três primeiros trimestres, ficando acima da meta de cerca de 6,5% estabelecida pelo governo para todo o ano.
A economia mostrou melhoras estruturais com a nova economia contribuindo com mais de 10% para o crescimento total e a taxa de crescimento da renda dos residentes ultrapassando o crescimento econômico.
Depois de crescer a uma média de mais de 7% nos últimos cinco anos, a economia chinesa contribuiu com mais de 30% do crescimento econômico mundial e é considerada uma potência e apoio da economia global.
No entanto, a segunda maior economia do mundo ainda enfrenta um ambiente global complicado e conflitos estruturais domésticos, potenciais riscos no sistema financeiro e disparidades em indústrias e regiões.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) apontou recentemente que a rápida acumulação de crédito e empréstimos de risco na China está passado dos bancos para os setores menos regulados do sistema financeiro, conhecidos como "bancos paralelos".
"A complexidade crescente do sistema semeou riscos para a estabilidade financeira", disse o FMI, recomendando que a China tome medidas como o reforço da supervisão de riscos sistêmicos e a melhora da regulação.