Cinco países do Brics publicam Declaração de Xiamen
O 9º Encontro dos líderes do Brics foi realizado, na manhã hoje (4), em Xiamen, presidido pelo presidente chinês, Xi Jinping. Os presidentes do Brasil, Michel Temer; da África do Sul, Jacob Zumam; da Rússia, Vladimir Putin, e o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, participaram do encontro.
Xi Jinping apontou que no contexto de transformação profunda e complexa mundial, as cooperações do Brics ficaram mais importantes. Segundo ele, os cinco membros devem promover as colaborações econômicas, reforçar a combinação de estratégias, impulsionar a ordem internacional para mais justa e razoável, além de promover o intercâmbio não-governamental. Xi Jinping anunciou que a China lançará um plano de cooperação e intercâmbio tecnológico econômico do Brics, com o valor inicial de 500 milhões de yuans. O país apoiará com US$4 milhões o desenvolvimento do Novo Banco de Desenvolvimento.
Após o encontro, foi publicada a Declaração de Xiamen. Segundo a qual, os cinco países do Brics aprofundarão as cooperações em comércio, investimento, finanças, inovação, energia e outras áreas. Estarão dedicados a criar parcerias mais amplas com outras economias emergentes e países em desenvolvimento, por este fim, adotarão maneiras mais justas e flexíveis de diálogo e cooperação com outros países, incluindo a maneira “Brics +”. Os cinco países ainda prometem que irão reforçar a coordenação, continuar a promover a equidade e justiça e defender a paz e estabilidade internacional e regional. Além disso, os cinco países ainda promoverão a diversidade e o intercâmbio cultural.
A Declaração de Xiamen expressa posições sobre uma série de questões quentes regionais e internaiconais. Os cinco países do Brics lamentam o teste nuclear da República Popular Democrática da Coreia e preocupam-se com a situação da Península Coreana. Enfatizam que a questão nuclear só pode resolvida por meio do diálogo direto de todas as partes envolvidas.
Tradução: Florbela Guo
Revisão: Diego Goulart