Peregrinação ao Oeste
  2013-11-11 16:15:41  cri
Wu Cheng´en é o escritor do romance Peregrinação ao Oeste. Este foi um dos gênios da antiga China nascido em 1500 em Shanyang na província de Jiangsu. Era um homem talentoso, mas levava uma vida difícil. Estudava muito e tinha vastos conhecimentos. Recolia histórias e anedotas populares e escreveu um grande romance muito famoso. A Peregrinação ao Oeste descreve Sun Wukong, o rei dos macacos, que escolta Xuan Zang, monge da dinastia Tang, para ir ao Oeste em busca de sutras. O autor destinou sete capítulos para relatar os distúrbios criados no palácio celestial por Sun com o fim de ressaltar sua imagem e sua posição dentro do romance.

O rei dos macacos se autodefine como um grande sábio, e pede seu direito ao imperador de jade, máxima autoridade do palácio celestial. Esse relato mitológico expressa a resistência do povo ao domínio feudal.

Ao longo dos primeiros capítulos, se explica a viagem até o Oeste e se descrevem os antecedentes de Xuan Zang.

A viagem em si ocupa 87 capítulos, O monge e seus discípulos enfrentam os demônios, que tentam impedir sua jornada.

A novela tem um sentido, o que para vencer uma jornada tem que enfrentar todas as dificuldades com tenacidade. As numerosas lutas contra os demônios, que vão surgindo são uma das alegorias mais bonitas do romance. Mostra a incessante luta do povo chinês contra as calamidades naturais e os inimigos de todas as classes. Diversas paisagens vão se descortinando para os leitores. No romance, o escritor revela a atitude de crítica em relação a sua época.

O protagonista central do romance Peregrinação ao Oestge é Sun Wukong, o rei dos macacos. Todo o romance revela os seus méritos. Seu caracter é fundamentalmente o de um rebelde. Seu objetivo não é a eliminação do poder celestial senão a concessão de reformas e favores. A figura paralela do monge santo é de pouco caracter, ressalta por comparação a de Sun. Wu Cheng´en retrata a figura de Zhu Ba Jie, um porco, como um tipo cómico. É representante dos trabalhadores ingênuos e sensíveis porém um pouco egoistas. O autor adota uma atitude burlesca mas com boa intenção. O romance está impregnado de um fatalismo budista e de confiança no universo budista. O mais valioso no romance é a linguagem popular direta e humorística.

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