Em 755, An Lushan, general encarregado da defesa das fronteiras, revoltou-se e Chang´an, a capital, caiu nas mãos dos rebeldes. Ulteriormente, Du Fu seria feito prisioneiro no caminho para Lingwu, onde Suzong sucedia a seu pai como imperador. Uns meses depois, Du Fu conseguiu fugir do cativeiro e foi a Lingwu pedir audiência ao novo imperador, Suzong, que o nomeou censor de segunda categoria. Todavia, mais tarde, e devido a uma sua intervenção a favor de um amigo, o general Fang Guan, o poeta ficou mal visto e deixou a corte. Retirou-se para uma região que, mais tarde, foi assolada pela fome e pela miséria. Decidiu partir com a família para Chengdu, onde, sob a proteção do governador seu amigo, conheceu uns anos de paz. Na primeira metade de sua vida teve muitas dificuldades para conseguir sobreviver; na segunda, passou os dias vagabundeando.
Du Fu morreu em 770 no decurso da viagem para sua terra natal. Com a fome e a guerra o perseguiram durante toda a vida, os seus temas são também mais realistas. O maior mérito da sua poesia consiste em descrever a sociedade do seu tempo, em particular a tristeza, o desespero e a miséria do seu povo.