Depois de Zhang Qian ter contato com o ocidente no período da Dinastia Han do Oeste, produtos de seda foram também difundidos no mundo ocidental. Os europeus gostaram da seda, tomando -a como uma preciosidade. Até Colombo prometeu presentear com camisa de seda a quem descobrisse o novo continente. O preço da seda era muito alto. Segundo registros, o império romano registrou grandes déficits por causa das compras de seda. Por isso, foi decretada uma ordem para proibir a importação de produtos de seda, assim como o próprio uso de roupas de seda. A medida, no entanto, foi categoricamente combatida pelos que gostavam da seda.
No início, europeus não sabiam como era produzida, imaginando que os fios fossem produzidos por alguma árvore. Depois de ter informações sobre a cultura de bicho de seda, eles passaram a assimilar a cultura.
No século 6, um imperador romano chamou um missionário que tinha passado na China e mandou ele roubar o segredo da cultura da seda. Então, ele chegou a província de Yunnan e colheu informações sobre a cultura da amoreira e do bicho da seda. Retornou a Roma levando sementes de amoreira e casulos do bicho de seda. Porém, devido à distância e outros motivos, ele não conseguiu transmitir a cultura. Depois disso, o imperador enviou mais dois missionários para a China para o mesmo fim. Com experiências, eles conseguiram levar tudo o que podiam para Roma, transferindo a cultura do bicho de seda para a Europa.
Ainda existe outra versão sobre o assunto, dizendo que algum país ocidental queria a tecnologia de cultura e promoveu o casamento da filha de um nobre ocidental com um príncipe chinês. A princesa levou sementes e casulos do bicho de seda no chapéu e voltou ao Ocidente.
Segundo se diz, a versão foi confirmada por um aventureiro inglês que descobriu o fato num quadro desenterrado no Xinjiang. No quadro, se vêem uma senhora e duas criadas, uma das criadas indicando o chapéu da senhora, insinuando onde estavam escondidas as sementes de amoreira.