Mina e Michael Scott, africanos que fazem Aplicações Eléctricas na China
  2013-07-31 16:01:33  cri

Mina, do Togo, e Michael Scott, da República Centro-Africana, são ambos estudantes em Aplicações Eléctricas, na Universidade da Energia Eléctrica do Norte da China. Ouça o que disse o Mina.

"Conhecemo-nos em Tianjin, quando a gente estudava o mandarim. Depois, viemos à Universidade da Energia Eléctrica e escolhemos o mesmo curso. Como adoramos o futebol, tornamo-nos muitos amigos."

Michael disse que às vezes, sente dificuldade em entender tudo o que professores chineses falam nas aulas.

" Nos intervalos, vou procurar professores para tirar dúvidas ou pedir a ajuda aos colegas. Alguns colegas até vêm me perguntar se eu entendo tudo o que o professor diz. Com a ajuda deles, progrido bastante."

Michael é o primeiro estudante do seu país a frequentar o curso de Aplicações Eléctricas na China. Segundo ele, o setor é promissor no seu país.

"Eu pretendia fazer telecomunicações, porque meu país necessita de talentos naquela área. Depois de chegar à China, descobri que muita gente escolheu o curso. Mas poucas pessoas escolheram a energia eléctrica. Decidi então mudar o curso."

A turma onde Michael e Mina estudam tem um total de 120 alunos. Seis deles são estrangeiros. O plano da licenciatura exige um ano de estudos de mandarim e quatro anos de faculdade. Mina disse que mesmo assim, ele quer estudar na China.

"Em Togo, também posso estudar a energia eléctrica, mas as condições dos laboratórios são precárias. É difícil também encontrar oportunidades de estágio. Aqui na China, a faculdade arranja-nos oportunidades de estágio. Eu ouvi dizer que não é difícil."

Quanto ao passar do tempo, Mina disse que eles jogam futebol juntos e às vezes, vão juntos à missa na igreja perto da universidade. Michael gosta do diálogo cômico, um tipo de arte chinesa, e participa sempre nas atividades relativas organizadas pela faculdade. Ambos são membros da equipe de futebol da universidade.

"Eu gosto muito de futebol. Nos tempos livres, jogo futebol com meus colegas chineses. É um bom meio para nos conhecer e nos aproximar. Eu sou sub-chefe da equipe de futebol dos estudantes estrangeiros. No ano passado, nossa equipe ganhou o primeiro lugar no campeonato promovido pela faculdade."

Michael e Mina querem continuar seus estudos na China após a graduação. Pequim já se tornou, sem dúvida, a segunda terra dos dois.

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