Teste de DNA revela cavalo raro que viveu há 2 mil anos
  2015-12-17 09:29:56  cri
Um raro cavalo dourado colorido pode ter galopado pelo Deserto de Gobi, no noroeste da China, 2 mil anos atrás, sugeriu uma amostra de DNA.

A descoberta se deu após arqueólogos da Academia Chinesa de Ciências Sociais (ACCS) analisarem a ossada de cinco cavalos de um complexo de tumbas de nômades da Dinastia Han do Oeste (202 a.C. - 8 d.C) na Região Autônoma Uigur de Xinjiang.

"A cor do corpo do cavalo era dourada, ou palomino, enquanto a crina e o rabo eram quase brancos", explicou Zhao Xin, diretora do projeto.

"Embora não seja a primeira descoberta arqueológica de um cavalo dourado, esta variação genética é raríssima", acrescentou.

"O animal foi enterrado na mesma catacumba que o dono e encontrado em uma escavação do departamento de relíquias culturais de Xinjiang realizada em parceria com a Universidade do Noroeste de 2006 a 2007.

Arqueólogos também descobriram uma grande quantidade de restos de outros humanos e animais, além de cerâmica e vasos de bronze, ouro, prata e pedra.

O complexo de tumbas data de 400 a 120 antes da era cristã e pertencia a uma comunidade nômade, disse Zhao. Cinco cavalos aparentemente foram enterrados em sacrifício de três diferentes pessoas. Três dos animais estavam na mesma tumba. Dois tinham cor castanha e foram enterrados com um camelo em uma cova. Apenas o dourado ocupava a mesma tumba que o dono, detalhou ela.

"Obviamente, a aparência única e conspícua o fez precioso."

Os cavalos foram primeiramente domesticados na Ásia Central há pelos menos 5 mil anos.

por Xinhua

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