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Foi realizado recentemente em Beijing, capital da China um fórum sobre a saúde das crianças e mulheres. Segundo um relatório divulgado pelo Centro de Prevenção e Controle de Doença da China, a China obteve resultados significativos na prevenção da transmissão de vírus HIV, Sífilis e Hepatite B de mãe para filho. Especialmente a taxa de transmissão do vírus da HIV que reduziu de 34,8% na época sem nenhuma interferência para 6.1% em 2014. Apesar disso, este número ainda está longe da meta de zerar a transmissão formulada pela comunidade internacional.
Desde 2001, com o apoio do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a China iniciou os trabalhos de prevenção da transmissão do HIV de mãe para filho e primeiro zona piloto foi estabelecida no distrito de Shangcai da província de Henan, no centro da China. Em 2010, este projeto passou a englobar a prevenção da SIDA, Sífilis e Hepatite B. E hoje o sistema de prevenção de transmissão de mãe para filho já abriga todo o país.
Segundo a diretora do Centro de Saúde da Infância e Mulheres da China, Wang Ailing, nos últimos dez anos, a China obteve grandes resultados no combate a transmissão das doenças que acabamos de citar. Tomemos a prevenção da transmissão do HIV como exemplo, a taxa diminuiu de 34,8% na época sem nenhuma interferência para 6.1% em 2014. Só em 2014, 1240 bebês provenientes de mães infectadas nasceram saudáveis.
"A melhor avaliação sobre a prevenção é evitar a transmissão de vírus da mãe para o bebê. Se não houver intervenção, em cada 100 mães portadoras, 34,8 dos bebês serão infetados. Com muito esforço, esta taxa reduziu para 6,1 no ano passado. Apenas em 2014, ajudamos cerca de 1000 bebês a nascerem livre do HIV."
A transmissão do vírus pode acontecer no processo de gestação, parto ou amamentação. Um terço dos bebês poderão ser infectados se as mães não tomarem nenhuma medida de prevenção. Sem tratamento médico, a maior parte destes bebês contaminados morrerá antes de completar dois anos. Segundo dados, a taxa de recém-infeção da SIDA através da transmissão da mãe para filho caiu de 1,4 para 1,1 em 2014.
Apesar dos resultados significativos, os trabalhos de prevenção ainda enfrentam muitos desafios devido à grande população, a disparidade entre diversas regiões e a constante migração da população. Sobre isso, Wang Ailing disse:
"A prevenção da transmissão da mãe para filho ainda é complicada e o número de infecção das mulheres continua subindo. A disparidade do desenvolvimento em diversas regiões também constitui um agravante. Por exemplo, há mais mulheres contaminadas nas zonas rurais e remotas, por isso precisamos nos dedicar mais à prevenção nestas regiões. Além disso, a constante migração da população nos traz novos desafios."
O diretor do Departamento da Infância e Mulher da Comissão Estatal de Saúde e Planejamento Familiar da China, Qin Geng, disse que no futuro, o país priorizará a prevenção da AIDS nos trabalhos relacionados com a saúde das crianças e mulheres, rendendo mais esforços pela eliminação da transmissão do vírus HIV de mãe para filho. Ele disse:
"Devemos promover a abrangência dos projetos de prevenção de transmissão de SIDA, Sífilis e Hepatite B de mãe para filho e no esforçar pela eliminação da transmissão da SIDA por este meio, com o fim de concretizar primeiro a meta da SIDA zero nas crianças."