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Hoje em dia, designer é uma profissão bem comum. Cada vez mais pessoas optam por essa formação e se dedicam a esse tipo de trabalho. Hoje, vamos conhecer um designer bengali que se reside na China há muitos anos – Dr. S. Murad.
Em 1997, Murad conseguiu uma bolsa para estudar na China após se classificar em primeiro lugar no Instituto Artístico da Universidade de Daca, sendo admitindo pela Academia Central de Belas Artes, a escola com maior autoridade no setor da China. No início, ele estudou de pintura chinesa. Um ano depois, mudou para Curso de Design Gráfico. Para aperfeiçoamento, Murad fez um Mestrado de Mídia Audiovisual da Academia.
Em 2004, Murad ficou sabendo que a Comissão de Administração de Tian'anmen queria implantar um novo sistema de orientação. Depois de pesquisar e elaborar um projeto, ele entregou sua proposta à Comissão. Finalmente, entre projetos de mais de 40 instituições, o de Murad foi escolhido. No dia 1 de outubro de 2004, Dia Nacional do país, as placas de orientação criadas pela equipe de Murad já eram vistas em todos os cantos da praça Tian'anmen, cumprindo seu papel de orientar os turistas. Quanto a esta experiência, Murad disse: "Fico muito excitado ao falar desta experiência. O meu trabalho pode ser visto na praça Tian'anmen, e isso é uma grande honra e o reconhecimento do governo e do povo chinês. Também agradeço o governo por me conceder uma bolsa para estudar design aqui."
Murad doou o que ganhou com este projeto para o governo chinês em agradecimento. Durante as Olimpíadas de Beijing, o grupo de Murad participou do design das medalhas, dos logotipos e arte, e também dos trajes de banho para a equipe nacional de nado sincronizado.
Com a acumulação de experiências, o trabalho de Murad está mais maduro e mais sofisticado. Além de pesquisas, Murad participou ainda do design de construções simbólicas de algumas cidades e dá aulas em diversos locais na China. "Desde 2005, já visitei centenas de cidades no país e dei aulas em centenas de escolas, além de ter sido júri em várias competições. Acho que o trabalho realizado na praça Tian'anmen e nas Olimpíadas me trouxe muito reconhecimento. Dei aulas em diversas escolas, com o fim de divulgar a essência de design artístico que aprendi na universidade. Espero que os estudantes conheçam melhor esta área e possam contribuir para o futuro dessa profissão."
Como mora na China há muitos anos, Murad fala muito bem o mandarim e conhece muito bem o país. Além disso, ele ainda divulga a cultura chinesa para o mundo. A "Exposição de Arte e Paz Mundial" organizado por ele foi realizada na Nova Iorque. Quanto ao design na China, Murad disse o que pensa: "Acho que os designers chineses no geral são muito bons. Porém, devido à restrição da língua, eles não conseguem entrar na cena internacional. Os designers aqui devem levar a cultura chinesa para o exterior, fazendo mais intercâmbios com os designers estrangeiros. Organizei recentemente uma exposição em Macau, uma plataforma internacionalizada em que os designers estrangeiros podiam conhecer melhor a China e compartilhar ideias e conceitos. Espero que eu possa com o meu trabalho ajudar a China a progredir nesse setor"
Agora, Murad já conseguiu residência permanente na China. Ele disse que apesar de visitar muitos países, só na China que ele se sente em casa. Por essa razão ele decidiu ficar aqui! "A Academia Central de Belas Artes foi uma experiência muito importante para mim e a minha vida se transformou depois disso. Sinto-me honrado por ser o primeiro professor estrangeiro formado na Academia. Espero que possa evoluir ainda mais profissionalmente e me tornar um dos melhores designers do mundo."