China preservará mosteiro tibetano em ruínas como monumento de terremoto
  2011-09-30 11:24:09  cri

A China planeja preservar um mosteiro budista seriamente danificado que se localiza na remota região noroeste tibetana como monumento em memória do terremoto devastador que deixou cerca de 2.700 mortos há mais de um ano.

O governo aprovou a preservação das ruínas do mosteiro de Trangu de 750 anos de antiguidade e as obras já foram iniciadas, afirmaram funcionários da sub-região autônoma tibetana de Yushu, na Província de Qinghai.

O mosteiro, localizado entre as montanhas próximas à vila de Gyegu, foi reduzido a pouco mais que uma pilha de escombros. O salão principal e a sala de escrituras se mantiveram de pé, mas era difícil de reconhecer o local com as paredes e teto que desabaram.

Um total de 23 monges do mosterio morreram no terremoto que também destruiu a maioria dos edifícios em Gyegu no dia 14 de abril de 2010. Milhares de esculturas de Buda e rolos de escrituras ficaram enterrados sob os escombros.

Trangu é um dos três mosteiros mais importantes de Yushu, uma região predominantemente tibetana com 350 mil habitantes, cuja maioria é seguidora do budismo tibetano.

O lama de Trangu, Lodroe Nyima Rinpoche, disse que o governo prometeu um investimento inicial de 4 milhões de yuans (US$ 640 mil) para a preservação, e o mosteiro trabalhará para conseguir mais fundos para tranformar as ruínas em um parque em memória das vítimas.

O lama disse que a construção de um mosteiro novo está em pleno vapor e afirmou que os monges esperam mudar-se para o novo local antes da chegada do gélido inverno de Yushu.

O governo chinês disse que gastará 990 milhões de yuans para restaurar os 87 mosterios danificados no terremoto. Cerca de 63% da restauração já foi concluída, disseram os funcionários.

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