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O tomate é o fruto do tomateiro. De sua família, fazem também parte as berinjelas, as pimentas e os pimentões, além de algumas espécies não comestíveis. Originário das Américas Central e do Sul, o tomate era amplamente cultivado e consumido pelos povos pré-colombianos, sendo atualmente consumido em todo o mundo.
A maioria dos botânicos atribui a origem do cultivo e do consumo do tomate como alimento da civilização inca do antigo Peru, o que deduzem por ainda persistir, naquela região, uma grande variedade de tomates selvagens e algumas espécies domesticadas conhecidas apenas ali. No entanto, outros estudiosos acreditam que o tomate seja originário da região do atual México.
Desde o século 19, o tomate começou a ser consumido e cultivado em escala cada vez maior, inicialmente na Itália, e depois na França e na Espanha, ganhando popularidade no sul da Europa e tornando um dos principais ingredientes da culinária mediterrânea.
De acordo com os nutricionistas, o tomate é rico em nutrientes como a vitamina A, que é boa para a visão e imunidade, vitamina C, que ajuda na cicatrização e na diminuição do nível de estresse, e o potássio, que controla cãibras e pressão.
O tomate é composto principalmente de água, possuindo, aproximadamente, catorze calorias em cem gramas, somente. Estudos comprovam que o tomate é o alimento mais rico em licopeno, uma substância antioxidante que tem influência positiva no tratamento de câncer. Isso porque o licopeno, pigmento que dá cor ao tomate, é considerado eficiente na prevenção do câncer de pulmão e no fortalecimento do sistema imunológico.
De 1986 a 1998, a Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, analisou os hábitos de 50 000 homens. Segundo os resultados da pesquisa, os homens que consumiam molho de tomate duas vezes por semana tiveram 23 por cento menos incidência de câncer do que outros. A pesquisa concluiu, ainda, que os benefícios podem ser maiores caso o tomate seja cozido, acompanhado de um pouco de azeite.