A restauração do canal navegável está incluída em um acordo de desenvolvimento, como parte da campanha nacional para estimular o desenvolvimento coordenado na região ao redor de Beijing, Tianjing e a vizinha Província de Hebei, todas no norte do país.
A hidrovia, parte do Grande Canal, incluído recentemente na lista da UNESCO de Patrimônios Mundiais, data de 608 a.C., durante a dinastia Sui (581-618), e foi uma importante via navegável para garantir o fornecimento de alimentos para a capital nacional de Beijing na dinastia Yuan (1271-1368). No entanto, perdeu sua função de transporte no início da década de 1960 por causa da mudança climática e diminuição nos níveis de água devido à construção de reservatórios e represas em seus rios de fonte, disse Zhu Yang, subchefe do instituto de pesquisa para planejamento e design urbanos, ligado à Universidade de Tianjin.
No início de agosto, os dois municípios assinaram um acordo de desenvolvimento coordenado, incluindo a restauração da antiga via fluvial.
"Aproveitando o Grande Canal, um patrimônio mundial da UNESCO, as cidades trabalharão juntas para melhorar o ambiente ao longo da hidrovia e acelerar o processo de retomada de navegação", segundo o acordo.
Na opinião de Zhu, como o transporte na hidrovia foi abandonado há muito tempo, os mais difíceis problemas em retomar a operação serão garantir suficiente volume de água e controlar a poluição.
Funcionários da área de patrimônios culturais disseram que a UNESCO exige que o canal seja mantido intato, o que torna ainda mais difícil o desentupimento e ampliação da hidrovia.
Funcionários disseram que o trabalho de avaliação e restauração começará em breve, com o turismo como um importante foco da restauração.
He Zhineng, subchefe do Departamento Municipal de Turismo de Tianjin, disse que apesar das dificuldades, retomar o transporte na hidrovia entre Beijing e Tianjin não só restaurará a beleza cênica, mas também ajudará a transmitir o patrimônio cultural do antigo canal.
por Xinhua