Colóquio econômico estabelece ponte de amizade entre China e mundo lusófono
  2009-05-29 18:53:36  cri
No dia 4 de maio, Dong Weizhong, diretor do Gabinete de Estudo de Políticas da Zona Franca de Tianjin e comissário da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês, especializado em indústria portuária, ministrou uma aula intitulada Desenvolvimento de Indústrias Portuárias e Próximas de Portos. Nos últimos anos, ele ministrou várias aulas aos participantes de vários países em diferentes edições dos colóquios, incluindo os lusófonos. Após a aula, ele revelou à nossa equipe de reportagem, que os estudantes fizeram muitas perguntas, em especial sobre a administração governamental e a proteção ambiental. Para Dong, o intercâmbio e a cooperação internacionais no setor de logística portuária é uma tendência, e estas atividades devem ser duradouras. Ele frisou que neste setor, a comunicação é muito importante. Por exemplo, o desenvolvimento econômico influencia o meio ambiente e a vida de gerações futuras, mas a experiência de alguns países pode ajudar outros a evitarem erros nesse sentido.

Para Manuel Arsênio, diretor adjunto do Instituto Marítimo e Portuário de Angola, a aula de Dong foi extremamente interessante. "O orador se dedicou principalmente ao porto de Tianjin, ao enfrentamento de contendores, à rede de distribuição de containers, e ainda explicou como é feita a exportação e importação pelo porto de Tianjin, e a sua ligação com o resto da China", apresentou ele.

Os participantes, de oito países de língua portuguesa, também avaliaram positivamente o colóquio. Pedro Nuno Ponte, oficial de Proteção do Porto de Setúbal, Portugal, informou à nossa reportagem:

"Todas as aulas têm sido muito interessantes por abordarem temas muito diferentes. Hoje tivemos a oportunidade de conhecer a área de Ben Hai, privilegiada por receber muitos investimentos do próprio governo chinês. É nítido que o investimento e a capacidade de captá-lo são significativos. E todos os países convidados gostariam de marcar presença nessa zona e poder compartilhar do sucesso da mesma, pois é uma zona que está em crescimento."

Segundo Pedro, a reunião não só funciona no nível econômico, como também no conjunto de bases de confiança mútua, de amizade. E estas têm que ser desenvolvidas. "Eu acredito que esse colóquio vá favorecer os países integrantes em muitos aspectos e não se encerra no dia 19 de maio. O mais importante é que possamos realizar coisas práticas, além dos acordos, ações concretas que promovam um fluxo de mercadoria entre os países lusófonos."


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