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Esta foi a segunda vez que a entidade divulgou um relatório de avaliação acerca da estratégia militar, usando versões em chinês e inglês. O documento analisa uma série de assuntos, como a crise nuclear do Irã, a situação da Península Coreana e corrida armamentista entre as grandes potências. Além disso, o relatório também avaliou a estratégia do retorno dos Estados Unidos à Ásia-Pacífico.
Ao falar sobre essa questão, o diretor da Academia de Ciências Militares da China, Chen Zhou, fez os seguintes comentários:
"A Ásia-Pacífico já se tornou um novo centro econômico, militar e geopolítico, desempenhando um papel cada vez mais importante na estratégia global. Existem a colaboração e a competição entre os países da região. Devido a isso, surgiram gradualmente várias questões polêmicas, causando mudanças na conjuntura regional."
Vivendo neste ambiente cheio de mudança, a China enfrenta muitas oportunidades e desafios. Segundo Chen Zhou, nesse quadro, aumenta ainda mais a incerteza da segurança do país.
No momento, não é otimista a situação da segurança marítima da região da Ásia-Pacífico. Sobre essa questão, a pesquisadora da Academia de Ciências Militares da China, Liu Lin, fez a seguinte análise:
"Sendo uma parte da estratégia nacional, os membros da Ásia-Pacífico têm dado muita importância às questões marítimas. A competição sobre os direitos marítimos entre as diversas nações da região está se agravando. Por exemplo, os Estados Unidos estão buscando um controle absoluto sobre as águas do oeste do Oceano Pacífico. Portanto, os norte-americanos reforçaram as ações preventivas contra algumas potências em ascensão. Por outro lado, as marinhas de vários países aceleraram a compra de armamentos avançados, causando mais possibilidade de uma corrida armamentista naval."
Sobre a questão das ilhas de Diaoyu entre China e Japão, Liu Lin declarou que, a curto prazo, é difícil encontrar uma melhor solução para a disputa. Segundo ela, a situação poderá se agravar. Ela disse:
"Na minha opinião, a disputa entre China e o Japão poderá continuar. Isso é porque a questão das ilhas Diaoyu se relaciona com os assuntos de soberania e território nacional. É difícil que ambos os lados cedam alguma coisa. Por outro lado, a intervenção dos EUA na disputa dificulta ainda mais a solução do problema. No início deste ano, o Japão enviou por várias vezes aviões e navios para impedir os cruzeiros da marinha chinesa. Portanto, não podemos excluir a possibilidade de uma agravamento da disputa."
tradução:Zhao Yan
revisão:José Medeiros da Silva