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A chancelaria chinesa realizou nesta quinta-feira (16), em Beijing uma coletiva de imprensa, onde foi abordada a próxima visita do primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, a quatro países, da Ásia e Europa. O vice-chanceler da China, Song Tao, apontou que esta é a primeira visita de Li Keqiang ao exterior, o que constitui uma importante atividade diplomática do novo governo chinês.
Li Keqiang vai visitar a Índia, Paquistão, Suíça e Alemanha. Entre os seus destinos, há uma potência mundial, países vizinhos, e países em desenvolvimento. O vice-chanceler Song Tao e o vice-ministro do Comércio, Jiang Yaoping, apresentaram as razões que levaram à escolha desses quatro estados, assim como os êxitos previstos.
Song Tao disse que a Índia é um importante vizinho da China, um grande país em desenvolvimento e um mercado emergente. As cooperações de benefícios mútuos entre a China e a Índia não só têm um grande potencial, mas também uma importância estratégica e influência global. A primeira paragem de Li é a Índia, representando a alta atenção do governo chinês para as relações com aquele país.
"Através desta visita, a China espera consolidar as relações estratégicas de parceria com a Índia, reforçar as cooperações nas áreas de investimento, negócio e construção de infra-estruturas, e promover os contatos entre ambos os mercados. A China está disposta a concretizar uma interação de benefício mútuo, ampliar os intercâmbios culturais, aumentar a compreensão recíproca e reforçar as conversações e coordenações sobre assuntos internacionais e regionais."
Atualmente, a China é o segundo maior parceiro comercial da Índia, e a Índia é o maior parceiro de negócios do país, no Sul da Ásia. O volume total de comércios bilaterais sino-indianos atingiu os US$ 66 bilhões e 5 milhões em 2012.
O Paquistão é um importante vizinho e constitui um relevante parceiro estratégico da China. Os dois países sempre apóiam mutuamente com compreensão sobre questões relativas aos interesses essenciais. O Paquistão teve recentemente eleições parlamentares, e o novo governo está sendo formado. Song Tao indicou que a visita ao país neste período representa a amizade especial entre os dois países.
"A primeira digressão do primeiro-ministro Li Keqiang inclui a estadia no Paquistão. Isto representa que o novo governo chinês presta grande atenção às relações com o país. A visita também significa bastante no reforço da amizade tradicional e das cooperações estratégicas entre os dois estados. Além disso, a visita demonstra as confianças mútuas de alto nível e a sua amizade especial."
A Suíça é o terceiro destino de Li Keqiang durante essa visita. A Suíça não é um estado-membro da União Europeia (UE), mas é um parceiro comercial muito importante da China no continente europeu, e também um dos países que começaram mais cedo as negociações sobre o Tratado do Livre Comércio (TLC) com a China. Jiang Yaoping revelou que antes da visita de Li Keqiang, os dois lados obtiveram progressos positivos sobre o Tratado.
O vice-chanceler Song Tao acrescentou que a China e a Suíça vão assinar vários documentos de cooperação nos setores de comércio, economia, finanças, educação, cultura e combate às mudanças climáticas.
A Alemanha é o único estado-membro da UE que Li Keqiang visitará. Song Tao lembra que a Alemanha é o maior parceiro de cooperação da China, na Europa. O volume de comércio entre os dois países superou os US$ 160 bilhões no ano passado, representando 30% do volume total entre a China e a UE. Os investimentos mútuos sino-alemão também cresceram 25% em 2012.
"Com o aumento da confiança mútua entre a China e Alemanha, os líderes dos dois países chegaram ao consenso de aprofundar as cooperações práticas e as promoções das relações de parceria estratégica. Durante a estadia na Alemanha, Li Keqiang vai se encontrar com o presidente alemão, Joachim Gauck, e a chanceler Angela Mekel, para trocar opiniões sobre as relações sino-alemãs, sino-europeias e sobre os assuntos internacionais e regionais de interesse comum."
O primeiro-ministro chinês também vai reunir com representantes políticos e econômicos e assinar acordos de cooperação nas áreas da produção, investimento, economia e urbanização.
Tradução: Lucas Xu
Revisão: João Pimenta