A China pediu hoje que as autoridades malinesas tomem medidas tangíveis para salvaguardar a segurança e os direitos legítimos das agências e cidadãos chineses no país da África Ocidental.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hong Lei, fez a declaração em uma entrevista coletiva ao expressar preocupação com a agitação no Mali depois de um golpe de Estado.
"A China dá grande importância à segurança de suas agências e cidadãos no Mali", disse Hong, acrescentando que a chancelaria chinesa emitiu um alerta de segurança em seu site.
Hong indicou que a embaixada chinesa no Mali mantém contatos com as agências e cidadãos da China no país africano através de vários meios e lhes recomendou reforçar a segurança.
"Até o momento, a China ainda não recebeu nenhuma informação sobre mortos e feridos relacionada a cidadãos chineses", acrescentou.
O Comitê Nacional para Reparação da Democracia e Restauração do Estado anunciou através da rádio e televisão malinesas, às 4h40 de quinta-feira (horário local), a deposição do presidente do Mali, Amadou Toumani Toure.
"A China acompanha estreitamente a situação no Mali e opõe-se à ocupação anticonstitucional do poder do governo democraticamente eleito.
O porta-voz pediu que as partes relacionadas no Mali ajam com base nos interesses fundamentais da nação e de seu povo, e restaurem o mais cedo possível a ordem, a fim de salvaguardar a estabilidade nacional.
(Xinhua)