China esclarece posição quanto à incursão da Índia na fronteira
  2017-08-03 19:26:37  cri
A China repetiu na quarta-feira a sua posição quanto à incursão da Índia no território chinês nas montanhas do Himalaia.

A Posição da China quanto às Tropas Fronteiriças da Índia Cruzando a Fronteira China-Índia no Setor de Siquim foi publicada nesta quarta-feira para permitir à comunidade internacional conhecer melhor as realidades do assunto e explicar plenamente a posição da China em relação ao caso, de acordo com um comunicado escrito do Ministério das Relações Exteriores da China.

A ação da Índia "viola severamente" a integridade territorial da China e atribui "desafios graves" à paz e à estabilidade regional, de acordo com o porta-voz do ministério Geng Shuang.

Mais de 270 soldados da Índia cruzaram o setor de Siquim na Fronteira China-Índia e impediram as construções de estradas na área Dong Lang da parte chinesa em 18 de junho. Até o fim de julho, mais de 40 membros do exército da Índia e uma escavadeira permaneciam em território chinês.

Desde o incidente, o lado chinês tem entregue protestos severos à parte indiana, ordenando a retirada imediata das tropas indianas.

A fronteira China-Índia no Setor de Siquim é demarcada pelo Tratado de 1890 entre a Grã-Bretanha e a China em Relação a Siquim e Tibet e é reconhecida pelos governos da China e da Índia.

Segundo o tratado, a área em questão pertence indisputavelmente ao território chinês. Uma vez estabelecida, a fronteira ficou sob a proteção da lei internacional. A invasão não autorizada de uma fronteira delimitada é um "incidente muito grave", segundo o documento.

A acusação da Índia das "implicações de segurança grave" de construção de estradas e a sua tentativa de fazer declarações territoriais em nome do Butão não têm nenhum "fundamento factual e legal".

A construção de estradas da China está acontecendo completamente dentro do território chinês e a Índia já foi informada plenamente de todos os processos, uma reflexão da boa vontade da China no assunto.

A intrusão é nada mais do que uma tentativa de "mudar o status" da fronteira, segundo o documento.

A Montanha Ji Mu Ma Zhen é o ponto de partida do leste da fronteira em questão e também a junção das fronteiras entre China, Índia e Butão. A invasão da Índia ocorreu a mais de 2 mil metros da Montanha Ji Mu Ma Zhen e não tem nada a ver com a junção fronteiriça.

Como vizinhos amigáveis, a China e Butão já realizaram várias rodadas de conversas sobre a fronteira e, como terceira parte, a Índia não tem o direito de interferir ou impedir as conversas, menos ainda o direito de fazer declarações territoriais em nome do Butão.

A China defenderá firmemente a sua soberania territorial, salvaguardará os princípios da lei internacional e as normas básicas das relações internacionais, afirmou o porta-voz.

"A justiça prevalecerá", disse o porta-voz.

Por Xinhua

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