tema0703 |
O presidente da China, Xi Jinping, partiu nesta segunda-feira (3) de Beijing rumo a Moscou. Será o início das visitas de Estado à Rússia e à Alemanha, além de participar da Cúpula do G20, em Hamburgo, Alemanha.
Especialistas chineses consideram que a viagem de Xi Jinping tem um importante significado para o aprofundamento das relações sino-russas, sino-alemãs e sino-europeias. Será relevante para a promoção da governança econômica global e para a paz e o desenvolvimento do mundo. Tendo em vista que a Rússia é um importante parceiro de coordenação estratégica da China, a Alemanha é um país núcleo da União Europeia e um parceiro estratégico global da China, e a China é um participante de grande importância da Cúpula em Hamburgo.
Após os encontros em maio e junho, o presidente chinês Xi Jinping vai reunir-se mais uma vez nesta visita com o presidente russo, Vladimir Putin. A especialista do Instituto de Estudos Internacionais da China, Chen Yurong, comentou: "O presidente Xi Jinping e o presidente Putin se reúnem pelo menos cinco vezes a cada ano, além de encontros multilaterais. Este tipo de encontro entre chefes de Estado constitui exatamente um símbolo do estreitamento das relações bilaterais, dando impulso ao desenvolvimento do relacionamento."
Depois de viagem de dois dias na Rússia, o presidente Xi Jinping vai visitar a Alemanha e reunir-se com os líderes alemães. O especialista do Instituto de Estudos Internacional da China, Ruan Zongze, disse: "Agora, a Europa está entrando num período crucial, pois enfrenta crises múltiplas como dívida soberana, segurança, refugiados e terrorismo. Sob este contexto, a Alemanha espera reforçar a cooperação com a China. Além disso, perante o ajuste de políticas internas e externas do novo governo dos EUA, é necessário o fortalecimento das negociações estratégicas para as relações sino-alemãs."
Após a visita à Alemanha, Xi Jinping vai liderar a delegação chinesa para participar da Cúpula do G20, em Hamburgo, que visa promover a cooperação internacional do grupo. Como um importante participante do evento, a China espera que a cúpula possa obter resultados positivos em aspetos como reforma estrutural, economia digital, e emprego. O especialista Ruan Zongze comentou: "A economia mundial enfrenta desafios sem melhorias radicais das incertezas. O grande ajuste das políticas externas do novo governo dos EUA constitui também um desafio para a Cúpula do G20. Por causa disso, o tema principal e importantes itens a serem discutidos na cúpula de Hamburgo têm ligações com os da última cúpula, refletindo alguns consensos já alcançados, em Hangzhou. Além disso, diante da nova situação, esta cúpula em Hamburgo salienta o crescimento sustentável que exige a coordenação de políticas macroeconômicas dos principais blocos econômicos, com o fim de dar impulso à economia mundial."
(tradução: Shi Liang revisão: Diego Goulart)