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Foi realizada ontem (16) em Guangzhou a Cúpula de Think Tanks do BRICS 2017, da qual participaram cerca de cem funcionários e especialistas acadêmicos de China, Brasil, Rússia, África do Sul e Índia.
Como uma das atividades de série da Cúpula dos BRICS de 2017, a cúpula de Guangzhou visa concentrar inteligência para oferecer sugestões políticas para a cúpula de setembro. Os participantes discutiram eficazmente sobre a cadeia de valor global e sua relação com a globalização e as cooperações comerciais dos países do BRICS. Eles consideraram que a economia mundial exige um novo ponto de crescimento, e que os países membros do bloco devem reforçar a cooperação em capacidade produtiva e buscar o benefício mútuo através de uma conectividade e comunicação ainda mais ampla.
A vice-secretária-geral do conselho da parte chinesa da cooperação de Think Tanks do BRICS, Dong Weihua, disse que o sistema do BRICS dará uma maior contribuição ao desenvolvimento mundial.
"A cooperação do BRICS está entrando no 20º ano. O tema de hoje é cooperação industrial dos países do BRICS e a construção da cadeia de valor global. Queremos propor um novo ângulo para promover a cooperação industrial dos países do BRICS e um novo caminho à globalização."
O conselheiro para assuntos econômicos da embaixada do Brasil na China, André Simas Magalhães, disse que apesar das diferenças econômicas e de desenvolvimento, a cooperação entre os países do BRICS é ainda um destaque no cenário da economia mundial.
"Os países membros do BRICS são diferentes em história, cultura, sistema político, estrutura econômica e desenvolvimento, mas as diferenças não serão um obstáculo para a cooperação. Os países do bloco contribuíram para uma ordem internacional ainda mais equilibrada, e registraram ainda um notável progresso no seu crescimento econômico."
O pesquisador brasileiro Samuel César da Cruz Júnior, disse que a cúpula foi realizada com grande sucesso e está aguardando a Cúpula do BRICS em setembro.
Tradução: Li Jinchuan
Revisão: Layanna Azevedo