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"Influenciadas pela transformação e atualização da economia chinesa e pelas competições internacionais cada vez mais intensas, as empresas chinesas precisam mudar as atividades de operações de baixo valor agregado para as de alto valor agregado. Elas possuem muitos motivos para realizar acumulações de ativos estratégicos tais como tecnologia núcleo, instalações de pesquisa e desenvolvimento, capital humano, marcas, base de consumidores, canais de mercado e técnicas de gestão, através de fusões e aquisições internacionais. Por isso, investir para procurar os recursos estratégicos se tornou um fator dominante."
As empresas chinesas que investiram ao exterior são principalmente de Beijing, Shanghai e das províncias de Guangdong e Zhejiang. A maioria delas, estatais. Quanto ao modelo dos investimentos, as fusões transnacionais e os investimentos greenfield (investimento em uma empresa ainda estágio inicial) se mantêm no mesmo nível. Contudo, a agricultura e a indústria imobiliária preferem os investimentos greenfield, e os serviços de utilidade pública, turismo, mineração, entretenimento e tecnologia preferem as fusões e aquisições.
Além disso, o relatório informou que em 2015, os investimentos diretos da China no exterior ultrapassaram pela primeira vez os investimentos externos na China. Isso significa que a China está avançando no caminho para se tornar um grande país que investe ao exterior. Zhang Ming sugeriu que com uma participação cada vez mais profunda do desenvolvimento da economia global, a China deve prestar atenção aos riscos que ela traz.
"Em 2015, a China ultrapassou pela primeira vez o Japão e se tornou o segundo maior país de investimentos diretos no exterior. Ao mesmo tempo, fatores religiosos e culturais, mudanças do padrão geopolítico e crescimento econômico global fraco estão influenciando os riscos e a distribuição dos investimentos. Esses fatores também representam um desafio para os investimentos diretos chineses no exterior. Dessa forma, as empresas chinesas devem saber avaliar e prevenir os riscos do país antes de 'sair da China'."