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O presidente da China, Xi Jinping, viaja para EUA entre os dias 6 e 7 para um encontro com o presidente norte-americano, Donald Trump. Nas vésperas da visita, estudiosos norte-americanos expressaram suas opiniões sobre o significado da reunião entre os chefes de Estado da China e dos EUA e consideram que os dois países devem procurar meios estáveis para consolidar a cooperação.
O encontro entre Xi Jinping e Donald Trump, que ocorrerá em Mar-a-Lago, no estado da Florida, será o primeiro desde que o líder norte-americano tomou posse. Para os especialistas, o encontro terá importância fundamental na definição da direção do desenvolvimento das relações bilaterais, e também exercerá influências na estabilidade e prosperidade da região Ásia-Pacífico, e até do mundo inteiro.
O diretor do Centro de Estudos sobre o Leste Asiático da Universidade Johns Hopkins, Kent Calder, afirmou que as relações entre a China e os EUA são muito significativas para a conjuntura política e econômica global. O encontro entre Donald Trump e Xi Jinping desperta grande atenção na comunidade internacional.
"A China e os EUA devem procurar uma maneira estável para promover as colaborações. Precisamos que a China e os EUA se tornem estabilizadores da economia mundial. Em uma visão mais ampla, estou otimista com os resultados do encontro entre os chefes de Estado chinês e norte-americano, apesar das preocupações externas sobre as relações comerciais entre os dois países. Este encontro será muito oportuno, porque a tensão nos laços sino-norte-americanos pode afetar gravemente o mercado financeiro e o comércio global."
As relações econômicas e comerciais têm sido consideradas uma base e um motor para o relacionamento entre a China e os EUA. Nos 38 anos desde o estabelecimento das relações diplomáticas, os laços econômicos e comerciais experimentaram um desenvolvimento vertiginoso. Conforme as estatísticas, em 2016, o volume comercial sino-norte-americano superou os US$ 519 bilhões, representando uma expansão de 200 vezes em comparação com o registrado em 1979. Atualmente, a China é o maior parceiro comercial e o terceiro maior mercado de exportação dos EUA, enquanto os EUA são o segundo maior parceiro comercial e o maior mercado de exportação da China.
O professor da Universidade de Harvard, Dwight Perkins, disse que as demandas reais decidem a tendência principal do reforço da cooperação entre a China e os EUA. Isso corresponde os interesses de ambos os países e é a única opção para os dois países.
"A guerra comercial não é boa para ninguém, incluindo os próprios EUA. Isso porque a prioridade dos trabalhos de Trump é elevar o crescimento econômico norte-americano e promover o emprego. Se houver um conflito comercial, a meta para o desenvolvimento do país pode não ser cumprida."