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Ontem, 2 de abril, marcou o 10º Dia Mundial do Autismo. Atualmente, vivem na China mais de 10 milhões de pessoas com ausitmo, entre as quais pelo menos 2 milhões têm idade inferior a 14 anos. Especialistas apelaram pela conscientização da patologia e por uma maior atenção ao grupo e a seus familiares.
Nos últimos anos, a China registrou uma expansão acelerada do número de autistas, com um aumento anual de 200 mil portadores. A presidente da Associação de Recuperação de Crianças com Autismo de Beijing, Jia Meixiang, afirmou que o autismo é uma patologia ainda pouco conhecida pela sociedade. A maioria dos diagnosticados é formada por crianças. Nos EUA, a proporção é de um autista para cada 156 crianças. Na China, a percentagem é de 0,6%.
"O autismo é uma patologia psicológica cujas causas ainda não foram descobertas pela humanidade. Para a maioria das pessoas, o autismo não é familiar, mas há cerca de 35 milhões de autistas no Planeta. A medicina moderna ainda não pode explicar suas razões patológicas. As crianças autistas são como estrelas no céu. Cada uma delas se isola no seu próprio mundo."
Especialistas indicam que a educação e a recuperação representam os meios mais eficazes para curar o autismo. Porém, por causa da falta do conhecimento público sobre a patologia, assim como muitos pais das crianças afetadas não conseguem diagnosticar e enfrentar diretamente o problema, o melhor período de cura pode ser perdido facilmente. Por isso, o diagnóstico e o tratamento precoces são muito importantes para minimizar os problemas.
"Primeiro, ao perceber ações anormais das crianças, os pais devem consultar hospitais e médicos. Se a doença for diagnosticada, os médicos vão dar algumas orientações, tais como a intervenção e o treinamento para as crianças doentes, bem como indicar instituições ou escolas especiais para ajudá-las."
Jia Meixiang manifestou estar confiante de que mais entidades e pessoas estejam atentas ao autismo e se integrem à iniciativa para ajudar os portadores e seus familiares. De acordo com a médica, em comparação com os países desenvolvidos, o número de especialistas em autismo na China ainda é muito restrito. Faltam professores e médicos especializados nesta área. Jia Meixiang disse ser preciso ativar as forças de toda a sociedade para participar dos trabalhos e impulsionar o tratamento e a recuperação do autismo na China.