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Os analistas defendem ser uma regra internacional que o órgão regulador reforce, dentro do atual quadro de políticas, a revisão sobre a autenticidade e a regularidade das transações bancárias. Segundo eles, a atividade não implica uma restrição cambial. O economista-chefe do Banco de Transportes, Lian Ping, disse que o reforço de supervisão tem como alvo prevenir uma eventual flutuação em curto prazo.
"Recentemente, há uma forte perspectiva da valorização do dólar, devido à alta da taxa de juros pelo Federal Reserv, o Banco Central americano. Regulamentar adequadamente os serviços relevantes ajuda a evitar uma evasão de divisas."
Os órgãos reguladores chineses manifestaram repetidas vezes que o reforço da administração de divisas estrangeiras não significa uma restrição cambial. Também informam que o governo chinês sempre apoia a facilitação do comércio e dos investimentos, combatendo com firmeza as ações ilegais e irregularidades no mercado cambial.
No encontro com o presidente da Câmara Comercial China-UE, Joerg Wuttke, o vice-presidente do banco central chinês indicou que a economia chinesa mantém um desenvolvimento estável, com o crescimento do PIB fechando em 6,7% em 2016. O país está se empenhando para criar um bom ambiente de investimento, e um mercado ainda mais regulador e transparente. A porta-voz da Administração Estatal de Divisas Estrangeiras, Wang Chunying, disse que o país já está preparado para o surgimento de qualquer risco eventual.
"Na prática, temos de estar preparados para qualquer risco em relação à entrada e saída de capitais estrangeiros, e elaborar avaliações cautelosas. O nosso princípio básico é avançar no meio de estabilidade, persistindo na facilitação do comércio e investimento, servindo para a economia real e reforçando o combate às ações ilegais e irregularidades que envolvam divisas estrangeiras."
Com o aprofundamento da reforma financeira, o país está caminhando para se tornar uma potência financeira. A aplicação do mecanismo de interconectividade entre as bolsas de valores de Shenzhen e Hong Kong, assim como a entrada da moeda chinesa na cesta de moedas do Fundo Monetário Internacional trarão desafios maiores para o setor financeiro chinês, sustentou o economista em chefe do Orient Securities, Shao Yu.
"Precisamos de uma reforma inteira do sistema financeiro. A abertura da conta de capital e a entrada de yuans no clube das moedas de reserva exigem uma maior responsabilidade. O nosso sistema financeiro deve se preparar para um ambiente financeiro aberto e complexo."