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A Corporação Ferroviária da China informou hoje (3) que o país até o final de 2016, já conta com 124 mil quilômetros de ferrovias em operação, sendo mais de 22 mil quilômetros de linhas de alta velocidade.
No dia 28 de dezembro de 2016, três trens-bala partiram de Kunming, no sudoeste da China, com destinos a Guiyang, Nanning e Yuxi, respectivamente. O evento marcou a inauguração do sistema de ferrovias de alta velocidade na província de Yunnan. A entrada em funcionamento do trecho Kunming-Guiyang também simbolizou a ligação completa da ferrovia de alta velocidade entre Shanghai e Kunming.
O responsável pelo Departamento de Ferrovias de Kunming, Shen Yiqi, avaliou que a plena inauguração da ferrovia de alta velocidade entre Shanghai e Kunming vai encurtar significativamente o tempo de viagem entre as regiões leste e sudoeste da China.
"A ferrovia de alta velocidade Shanghai - Kunming pode ligar quase todas as principais linhas da categoria da China. Com o aprimoramento da rede, todos os lugares podem ser conectados pelas ferrovias de alta velocidade."
Em 2016, a China conseguiu novos progressos no setor. O investimento em ativos fixos somou 801 bilhões de yuans e 3281 quilômetros de ferrovias entraram em operação. Um total de 46 projetos foi iniciado. O gerente-geral da Corporação Ferroviária da China, Lu Dongfu, analisou os resultados.
"Até o final de 2016, 124 mil quilômetros de ferrovias estão operando no país, com mais de 22 mil quilômetros para trens de alta velocidade. A nossa empresa elaborou, junto com outras entidades relacionadas, o Planejamento para Rede Ferroviária a Médio e Longo Prazo. O documento já foi ratificado pelo Conselho de Estado da China e apresenta o plano geral para a construção ferroviária do país."
Lu Dongfu destacou, ao mesmo tempo, que com a construção do setor ferroviário a ritmo vertiginoso, é indispensável seguir o princípio de desenvolvimento com sumo respeito à segurança. É preciso estabelecer um sistema de prevenção emergencial com recursos humanos, materiais e tecnologia para garantir a segurança das ferrovias, sobretudo às de alta velocidade.
"Devemos regulamentar e inovar a administração de segurança e estabelecer um sistema de avaliação na operação de linhas de alta velocidade. Também é necessário reforçar o controle de riscos e elevar a capacidade de resposta a emergências."