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A operação do TanSat em órbita vai medir a quantidade de dióxido de carbono na atmosfera do globo, preenchendo uma lacuna do país asiático na área de revisão de gases de efeito estufa. O engenheiro geral do Centro de Sensoriamento Remoto do Ministério da Tecnologia da China, Li Jiahong disse,
"O governo chinês publicou seu Plano Nacional para o Enfretamento das Mudanças Climáticas em 2007. O dióxido de carbono está ligado a grande parte da cadeia industrial do planeta, consequentemente ao sistema financeiro de muitos países. O TanSat é um satélite de monitoramento, através dele podemos registrar as emissões carbono da Terra. A China tem uma postura proativa no enfrentamento das mudanças climáticas. O lançamento do TanSat foi um passo decisivo para esta causa."
Baseado na teoria da absorção atmosférica, o TanSat pode detectar os diferentes estágios do efeito estufa. O vice-diretor do projeto do TanSat, Gong Jiancun afirmou que a China está entre as nações líderes do mundo em tecnologia de monitoramento de emissão de carbono.
"O satélite configura o monitor de dióxido de carbono hiperespectral e de alta resolução espacial. Com os dados e o tratamento do sistema aplicativo, pode-se obter o período regular e o mapa de distribuição do dióxido de carbono global."
Após seis meses em órbita e uma série de testes, o TanSat vai entrar oficialmente em operação. Ele examinará os níveis mundiais de dióxido de carbono a cada 16 dias. E os resultados serão enviados à Terra, depois da análise e decodificação, os dados serão revertidos em um laudo para diferentes estações e regiões.
Li Jiahong afirmou que o lançamento deste satélite foi tecnologicamente revolucionário em quatro aspectos.
"Primeiro a inovação é a ampliação do uso de grades; segundo, o monitor de dióxido de carbono de alta precisão, e sua distinguibilidade também é acima da média, com mais de duas mil faixas de espectro; terceiro, a alta sensibilidade do satélite; e quarto, o modelo de inversão."