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Na Conferência Central de Trabalho Rural da China encerrada dias atrás, foi definido o planejamento para o setor em 2017 é a promoção da reforma estrutural do lado da oferta. Na reunião, os participantes apontaram a importância de estimular o modo verde de produção, aperfeiçoar os sistemas, inovar os mecanismos, bem como ativar o mercado.
Handan, cidade situada no sul da província de Hebei, norte da China, é uma das principais bases de produção agrícola. Nos últimos anos, o governo municipal tem se empenhado em ajustar a estrutura de plantação, estimulando a produção de legumes, o que traz benefícios reais aos agricultores. O senhor Dong, com 68 anos, disse:
"Estes são legumes que acabei de colher pela manhã. Com a venda desses legumes no triciclo, posso ganhar 2,000 yuans. Aí, com um mu (cerca de 667 metros quadrados) de terra, os legumes produzidos podem render cerca de 30 mil yuans."
Handan é um modelo do ajuste estrutural de produtos agrícolas promovido nos últimos anos pelo governo chinês. Na Conferência Central de Trabalho Rural, foi destacada a otimização estrutural de produtos, negócios e regiões para promover a reforma no lado da oferta no setor agrícola.
Segundo especialistas, agora, a produção alimentícia do país tem registrado um aumento nos 12 anos, no entanto, ainda é necessária a importação de grande quantidade de grãos. Fator esse que mostra a insuficiência da oferta eficaz dos principais produtos agrícolas. O pesquisador do Instituto de Desenvolvimento Rural da Academia Chinesa de Ciências Sociais, Li Guoxiang, apontou:
"Partindo do ponto de vista dos consumidores, no passado quando houve grande escassez de produtos agrícolas, o pouco que era produzido tinha que ser para alimentar a população. Mas agora, além do aumento constante da produção nacional, temos ainda o mercado internacional com uma maior abundância e variedade de alimentos, então, os consumidores podem ter uma dieta muita mais rica. Essa grande mudança, ou seja, a mudança no lado da demanda exige a mudança no lado da oferta. Devemos oferecer produtos agrícolas diversificados e de alta qualidade."
De acordo com a Conferência Central de Trabalho Rural, os projetos essenciais para aprofundar as reformas em 2017 incluem ampliar para 28 províncias a experiência da separação dos três direitos relativos à terra, que são o direito de propriedade, o direito à contratação e o direito à gestão; formar um novo modelo de gestão de negócios agrícolas e um novo modelo de profissionalização para agricultores e desenvolver novas estratégias de negócios. Além disso, as autoridades responsáveis ainda irão reforçar o suporte político em 2017 para incentivar as novas indústrias e inovações no setor agrícola.