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Na Conferência Central de Trabalho Econômico da China realizada entre os dias 14 e 16 deste mês, os líderes fizeram uma retrospectiva do quadro financeiro do país em 2016 e a partir daí, elaboraram o planejamento para 2017. Os especialistas acreditam que a reforma estrutural no lado da oferta será a prioridade da agenda econômica do ano que vem.
Na conferência, os participantes indicaram que 2017 será um ano estratégico da implementação do 13º plano quinquenal, também um ano chave para consolidar a reforma estrutural no lado da oferta. Zhu Zhixin, especialista do Centro Chinês para Intercâmbios Econômicos Internacionais, apontou que para atingir esta meta, o governo precisa harmonizar os sistemas de administração das demandas e da reforma no lado da oferta, bem com o impulsionamento da estabilidade e progresso do país.
"No geral, para aprofundar a reforma estrutural no lado da oferta, será necessário não apenas manter a conjuntura do desenvolvimento estável e constante da macroeconomia, mas também aproveitar os diversos recursos políticos para amenizar os riscos nos setores financeiro e imobiliário durante o processo de promoção do projeto "três cortes, um barateamento e um fortalecimento" que consiste no corte do excesso de capacidade produtiva, a diminuição dos estoques, a redução da alavancagem, o barateamento dos custos de negócios e o fortalecimento dos elos enfraquecidos, a fim de maximizar os efeitos positivos e o pontencial da reforma."
O vice-diretor do Gabinete do Grupo Dirigente Central para Assuntos Financeiros e Econômicos, Yang Weimin, também considera que em suma, a prioridade do palnejamento econômico do país em 2017 será aprofundar a reforma estrutural no lado da oferta. Ele apontou:
"Por um lado, devemos aperfeiçoar os sistemas e mecanismos relativos para que o mercado desempenhe um papel decisivo na distribuição equilibrada de recursos, quebrando a monopolização. Por outro, devemos reforçar os estímulo e encorajar as inovações para aumentar a rentabilidade das empresas, a qualidade de mão-de-obra e o potencial de crescimento econômico."
Em relação à reforma estrutural no lado da oferta, os participantes da conferência salientaram os setores agrícola e imobiliário. Na opinião de Yang Weimin, a reforma na agricultura deve priorizar a oferta de produtos verdes e de alta qualidade, pois a segurança alimentar é uma das questões mais relevantes para a população. Quanto ao setor imobiliário, Yang sugere que os gestores do país devem criar mecanismos eficientes e de longo prazo que se adaptem à realidade do país e às regras de mercado, através de medidas agrárias, financeiras, tarifárias e legislativas.
(tradução: Shi Liang revisão: Denise Melo)