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Doação de órgãos na parte continental da China tem aumento óbvio
  2016-10-18 18:35:12  cri

A 1ª Conferência Internacional de Doação de Órgãos da China foi realizada ontem (17) em Beijing, sendo a primeira reunião sobre doação e transplante de órgãos realizada na parte continental da China. A diretora da Comissão Nacional de Saúde e Planejamento Familiar da China, Li Bin, apresentou que:

"Nos últimos anos, a China aperfeiçoou o sistema de doação de órgãos e o sistema de distribuição dos órgãos doados, ganhando muito tempo para salvar vidas. Foram estabelecidas a plataforma de supervisão informática e a gestão de rastreamento de órgãos doados. Especialmente em 2015, a origem principal dos órgãos doados mudaram dos presos condenados à morte para normais cidadãos voluntários, sendo uma transformação histórica. Até 30 de setembro de 2016, a parte continental da China teve 8.866 casos de doação após falecimento, e o número total dos órgãos doados chegou a cerca de 25 mil."

Desde 2015, a China terminou plenamente a utilização de órgãos dos presos condenados à morte como fontes de órgãos para transplante, e a doação voluntária após falecimento dos cidadãos já se tornou a única origem dos órgão doados. Segundo as estatísticas, até 30 de setembro, o número de doações de 2016 atingiu 2.950, aumentando 50% em comparação com o mesmo período do ano passado, e já ultrapassou o número total de 2015.

A secretária-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Margaret Chan, deu alta avaliação sobre os trabalhos de transplante de órgãos da China. No seu vídeo enviado especialmente para a conferência, Margaret Chan elogiou a direção das reformas e as ações rápidas da China. A OMS vai continuar apoiando a causa chinesa de doação e transplante de órgãos.

"Muitas experiências de sucesso podem servir de modelo para os outros países que têm os mesmos desafios. A China está se esforçando em promover a atmosfera favorável para doação de órgãos, e formar equipes profissionais. Estão sendo desenvolvidas atualmente muitas medidas de garantia para proteger os doadores e destinatários, e garantir que as doações sejam transparentes, iguais e rastreáveis."

Apesar deste avanço, alguns elementos estrangeiros hostis espalharam rumores de que na China há "prisioneiros de consciência", dos quais teriam sido retirados órgãos ainda vivos, e que há de 60 a 100 mil casos de transplante a cada ano. O funcionário responsável por esta área da OMS, José Nunez respondeu que este número é inacreditável:

"Isto é inacreditável. Porque o número de casos de transplante de órgãos em todo o mundo é 100 mil. Se a China já tem 100 mil casos, quantos restam para o mundo? Além disso, para satisfazer esta necessidade da China, uma grande quantidade de remédios relevantes seria exigida, mas na verdade, a China utilizou somente de 8 a 10% da quantidade mundial. Por isso, baseando-se nas estatísticas oficiais e na quantidade de utilização de remédios, os rumores são inacreditáveis."

Segundo as informações, a 1ª Conferência Internacional de Doação de Órgãos da China será encerrada no dia 19.

Tradução: Nina Niu; Revisão: Layanna Azevedo

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