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A 5ª Conferência Ministerial do Fórum para a Cooperação Econômica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa começou hoje em Macau. Na cerimônia de abertura, o premiê chinês, Li Keqiang, proferiu um discurso temático, em que anunciou 18 medidas para promover a colaboração entre os dois lados, incluindo o aumento da confiança política mútua, liberalização e facilitação do investimento e comércio, ampliação da cooperação de capacidade produtiva e reforço de intercâmbios culturais e interpessoais.
Em seu discurso, Li Keqiang apontou que as pontes são a "linha vital" de Macau e são indispensáveis tanto para o desenvolvimento econômico, como para o trabalho e a vida das pessoas. O Fórum serve como uma ponte intangível para estreitar os laços entre a China e os países de expressão portuguesa.
"Em Macau, existe uma "ponte transoceânica" ainda mais comprida. Trata-se de uma ponte intangível, que é o Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa. Este Fórum tem a língua e a cultura como o laço, a cooperação económica e comercial como o tema principal e o desenvolvimento comum como o seu objetivo. Ele desenvolve plenamente as vantagens particulares e o papel de plataforma de Macau e tem desempenhado e desempenhará ainda mais o seu papel no reforço dos vínculos entre a China e os sete países de língua portuguesa."
Li Keqiang assinalou que atualmente, a China deve construir uma economia aberta e os interesses comuns entre a China e os países de língua portuguesa vêm aumentando.
"A China e os países de língua portuguesa possuem 17% do volume da economia global e 22% da população mundial e cada um possui as suas próprias vantagens. Também estamos localizados em grandes artérias de transporte marítimo internacional. A iniciativa de "um Cinturão e uma Rota" coincide altamente com os planos de desenvolvimento de vários países de língua portuguesa."
O premiê chinês propôs que a China e os países de língua portuguesa aumentassem a confiança política mútua, promovessem a liberalização e a facilitação do investimento e comércio, ampliassem a cooperação de capacidade produtiva, reforçassem os intercâmbios culturais e interpessoais e trabalhassem em conjunto para se tornar um exemplo de cooperação amistosa entre os países.
"A intensificação da cooperação de capacidade produtiva é um atalho para realizar a complementaridade de vantagens e os ganhos compartilhados. Durante o Fórum, as partes participantes vão assinar memorandos de colaboração em capacidade produtiva. A China pretende aproveitar de forma completa as plataformas financeiras, tais como o Fundo da Rota da Seda e o Fundo de Cooperação para o Desenvolvimento entre a China e os Países de Língua Portuguesa, para implementar o mais rápido possível uma série de projetos importantes de cooperação."