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O Fórum Internacional sobre Um Cinturão e Uma Rota foi realizado nesta segunda-feira (26) em Xi'an, capital da província de Shaanxi. Cerca de 300 convidados provenientes de 35 países reuniram-se na antiga capital chinesa para discutir em torno da Memória Compartilhada e Desenvolvimento Comum.
Há três anos, o presidente chinês apresentou a proposta de construir conjuntamente o cinturão econômico da Rota da Seda e a Rota da Seda Marítima, durante a sua visita à Ásia Central e ao Sudeste Asiático. Ao longo dos três anos, o projeto vem alcançando grandes avanços, em que todos os países podem consultar, construir e compartilhar comumente.
Para que seja construída uma rota da seda verde, saudável, inteligente e pacífica, o membro do Birô Político do Comitê Central do Partido Comunista da China e chefe do Departamento de Propaganda do Comitê Central do Partido Comunista da China, Liu Qibao propõe quatro sugestões.
"Primeiro, devemos persistir no respeito e na confiança mútua e consolidar a base de cooperação e ganho mútuo. Segundo, persistir na abertura e inclusão e aproveitar as oportunidades de cooperação e desenvolvimento comum. Terceiro, persistir em ser pragmático e inovador e por último, persistir no desenvolvimento pacífico para defender o caminho de cooperação e ganho recíproco."
Segundo Liu Qibao, a estratégia de um Cinturão e uma Rota está ligada, por um lado, à história, e por outro, apontada para o futuro. Ela interliga também a China com o mundo. A sua construção necessita da sinceridade e da determinação de todos e exige uma visão de longo prazo.
Em seu discurso na abertura, o vice-diretor da Comissão Nacional para Desenvolvimento e Reforma da China, He Lifeng, apontou:
"Diferente dos outros mecanismos de cooperação, a construção de Um Cinturão e Uma Rota é primeiramente a memória histórica comum dos países ao longo da linha. A história serve de um espelho que ilumina o presente e orienta o futuro."
O ex-primeiro-ministro da República Checa, Jiri Paroubek, um dos convidados do Fórum, expressou a sua expectativa com a construção do programa. Para ele, o crescimento econômico dos países ao longo da Rota ajuda a melhorar as condições de vida dos povos locais, contribuindo, desta forma, para estabilizar a situação interna destes países.
"A construção de um Cinturão e uma Rota irá acelerar o crescimento econômico de muitos países da Eurásia, o que vai se tornar numa força motriz para reforçar o desenvolvimento integrado da economia mundial. Se as pessoas derem importância ao desenvolvimento econômico, trabalharem com esforço, e se preocuparem com a prosperidade econômica, não seremos levados para a guerra. Esta constitui uma outra contribuição importante que a estratégia oferece para o mundo."
Sendo um dos institutos que estudam desde o começo a estratégia, a Universidade do Povo fez várias investigações sobre as regiões e países ao longo da linha. Na cerimônia de abertura do fórum, o reitor da Universidade do Povo, Liu Wei divulgou o relatório de andamento da construção de um Cinturão e uma Rota ao longo dos três anos.
"Há mais de dois mil anos, a antiga Rota da Seda interligava a China com o mundo e causou grandes impactos no vasto território asiático. Os últimos três anos testemunharam a concepção e a programação da estratégia e a partir de agora, estamos avançando para a nova etapa rumo à implementação completa da estratégia."