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A 5ª Exposição China-Eurásia foi inaugurada nesta terça-feira (20) em Urumqi, capital da Região Autônoma Uigur de Xinjing, noroeste da China, com a participação de 2.192 empresas provenientes de 57 países e regiões. Além disso, na feira de seis dias, haverá 3.500 compradores profissionais, batendo um novo recorde.
Na cerimônia de inauguração, o vice-presidente do Comitê Permanente da Assembleia Popular Nacional (APN), máximo órgão legislativo da China, Arken Imirbaki, proferiu um discurso, apontando que a construção do Cinturão Econômico da Rota da Seda necessita das concepções de abertura, inclusão, e benefício recíproco.
"'Um Cinturão e Uma Rota' é uma iniciativa de cooperação aberta e inclusiva, mas não exclusiva. Todos os países, regiões, organizações regionais e internacionais que têm interesse podem participar com base nos princípios de consulta conjunta, construção conjunta e compartilhamento. A construção do Cinturão Econômico da Rota da Seda deve levar em consideração os interesses e preocupações de todas as partes."
Para reunir as sabedorias de todos, além do Fórum de Desenvolvimento e Cooperação Econômica da Eurásia, serão realizados ainda nesta edição da exposição outros 15 fóruns de nível ministerial e atividades temáticas, com a participação de cerca de 200 representantes domésticos e estrangeiros de nível ministerial, incluindo o Fórum Ministerial da Mídia e o Fórum de Cooperação Tecnológica
O vice-presidente da Rádio Internacional da China, Xia Jixuan, proferiu um discurso no Fórum Ministerial da Mídia, afirmando que a implementação da iniciativa "Um Cinturão e Uma Rota" precisa da sabedoria e força da mídia, e propôs a criação de uma união das mídias dos países ao longo do cinturão e da rota.
"Podemos considerar a possibilidade de criar uma união das mídias não só para estabelecer plataformas de intercâmbio das informações e de pessoal, mas também para criar e aperfeiçoar um mecanismo de avaliação dos conteúdos das reportagens."
O presidente da Associação Paquistão-China, Mushahid Hussain Sayed, tinha visitado a China mais de 60 vezes. Ele disse na exposição que a iniciativa "Um Cinturão e Uma Rota" proposta pelo presidente chinês Xi Jinping possui um importante significado histórico e que os progressos da China beneficiam todo o mundo.
"A minha primeira visita à China foi feita nos anos 1970, quando eu tinha apenas 16 anos. Até agora, já visitei o país mais de 60 vezes. Ao longo dos anos, testemunho as reformas e os progressos da China. Ainda hoje, posso aprender muitas experiências com a China, o que é uma riqueza para mim. Confesso que o desenvolvimento da China vai beneficiar mais países e povos."