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Foi encerrada neste domingo (11) na cidade costeira de Xiamen a 19ª Feira Internacional de Investimento e Comércio da China (CIFIT, sigla em inglês), com grandes êxitos obtidos. Na feira, foram lançados 30 mil projetos efetivos de investimento, totalizando 507,3 bilhões de yuans. Foi ainda a primeira vez que se instalou a zona de exposição da nova Rota da Seda na feira, além de serem realizados vários fóruns temáticos de "Um Cinturão e Uma Rota".
Os participantes consideraram que a rede da interligação de "Um Cinturão e Uma Rota" se formou gradualmente, e uma série de projetos simbólicos também foram lançados. As empresas chinesas devem prestar alta atenção em suas responsabilidades sociais no investimento ao exterior com a promoção da estratégia de "Um Cinturão e Uma Rota".
Uma comitiva chefiada pelo vice-primeiro-ministro da Letônia, Arvils Aleradens, participou da feira, com objetivo de atrair o investimento das empresas chinesas na Letônia. Aleradens discursou:
"A Letônia é um núcleo de negócios de ligação entre o Ocidente e o Oriente, bem como a entrada do mercado europeu. A capital do país tem potencial para virar o maior centro comercial da Europa do Norte, servindo as empresas estrangeiras para entrar aos mercados de outros países europeus."
A iniciativa de "Um Cinturão e Uma Rota" já faz três anos, e tem recebido respostas positivas dos países envolvidos. De acordo com os dados publicados pelo Ministério do Comércio da China, até julho deste ano, o investimento chinês aos países ao longo de "Um Cinturão e Uma Rota" totalizou 51,1 bilhões de dólares, ou seja, 12% do investimento total ao exterior. A China assinou 12.5 mil novos contratos de projetos com tais países, totalizando 279 bilhões de dólares. E, as empresas chinesas construíram 52 regiões de cooperação comercial nesses países, com um investimento total de 15.6 bilhões de dólares, oferecendo 900 milhões da receita tributária e 70 mil empregos.
Devido a um excesso de capacidade produtiva, a Companhia Eletrônica de Quanzhou TDX tem investido nos países do Sudeste Asiático há alguns anos. Para o CEO da companhia, Wei Tengxiong, a mudança do investimento não só reduziu o custo da produção, mas também satisfez a demanda dos países destinos.
"Houve um excesso de capacidade produtiva nos anos de 2009 e 2010, então fomos à Tailândia para construir uma nova fábrica e empregar os trabalhadores locais. Com isso, o setor pode continuar a se desenvolver. E para a Tailândia, o problema de emprego foi resolvido, e os produtos também satisfazem a demanda da população local."
Outra empresa imobiliária privada, o Grupo de Biguiyuan de Guangdong também investiu num país do Sudeste Asiático. O vice-presidente da empresa, Zhu Jianmin, disse:
"O Grupo de Biguiyuan entrou na Malásia em 2012. Desenvolvemos um projeto chamado Baía Dourada, registrando uma venda de 10 bilhões de yuans naquele tempo. E o grupo se tornou o maior promotor imobiliário na região."
À medida que se promove a estratégia de "Um Cinturão e Uma Rota", mais e mais empresas chinesas começaram seus investimentos e planejamentos no exterior. Para o diretor do Instituto de Pesquisa para a Ásia-Pacífico e Estratégia Global, da Academia de Ciências Sociais, Li Xiangyang, tais empresas chinesas devem prestar alta atenção à responsabilidade social no local.
"Primeiro, as empresas chinesas devem cumprir a responsabilidade social; Segundo, os projetos de investimento devem beneficiar o público local; Terceiro, as empresas chinesas devem criar a capacidade de desenvolvimento econômico, não só levar dinheiro."