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Na cerimônia de abertura, o vice-primeiro-ministro chinês, Wang Yang, afirmou que a Cúpula do G20 em Hangzhou confirmou a estratégia do grupo para o crescimento global e os princípios de investimentos, o que refletiu a determinação da comunidade internacional de recuperar o comércio internacional e investimento transnacional.
De acordo com o vice-premiê, a China vai seguir a tendência de alta integração econômica, aplicar a estratégia de abertura baseada no benefício recíproco, manter a coordenação das demandas interna e externa, equilíbrio da importação e exportação, e desenvolvimento proporcional entre "entrada" e "saída", se esforçando para alcançar uma economia aberta de alto nível.
Desde a primeira edição da Feira há 20 anos, 230 mil comerciantes de mais de 150 países já participaram do evento, com um valor de investimento acumulado de 3,2 trilhões de yuans. Cifras estas fazem da feira uma das mais importantes do mundo na área de investimentos.
Para os estrangeiros, a Feira constitui uma boa janela para conhecer as novas políticas de investimento da China. Lin Jinsheng, presidente da Associação do Comércio da China na Malásia, disse que a iniciativa de "um Cinturão e uma Rota" estimulou os investimentos entre a China e a Malásia.
"Desde que o presidente chinês Xi Jinping apresentou a estratégia de ''um Cinturão e uma Rota'', o volume comercial vem crescendo significativamente, e já superou 100 bilhões de dólares. As semelhanças linguísticas e culturais facilitam a comunicação entre chineses e malaios, sendo uma grande vantagem para os investidores chineses na Malásia."
Mary é representante de uma companhia italiana de serviços médicos. Ela valoriza muito o gigante mercado chinês.
"A Itália possui sistema de serviços médicos muito avançado e poucos chineses sabem disso. Muitas pessoas ligam o país apenas à moda e móveis. Na prática, temos um bom know-how de produtos e tratamentos médicos, e conseguimos reduzir os custos das consulta. Por isso, podemos fornecer aos consumidores chineses um ótimo custo-benefício."
Na tarde desta quinta-feira, a ONU divulgou na Feira a versão chinesa do Relatório do Investimento Mundial 2016. O documento prevê que o investimento estrangeiro na China poderá manter um crescimento equilibrado. Para o presidente da corporação Fosun, Guo Guangchang, a China está ainda na fase inicial da globalização.
"Investimos no exterior não só por investir, mas para permitir que os outros países possam crescer também, nos ajudando a elevar a nossa criatividade e competitividade."
Tradução: Laura
Revisão: Denise
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