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Em sete de setembro de 2013, o presidente chinês Xi Jinping fez um discurso no Cazaquistão, ocasião em que apresentou pela primeira vez a iniciativa do Cinturão Econômico da Rota da Seda e da Rota da Seda Marítima do Século 21.
"Para reforçar as conexões entre os países euro-asiáticos, aprofundar a cooperação e expandir o espaço de desenvolvimento, podemos construir, com o modelo inovador de cooperação, o Cinturão Econômico da Rota da Seda, uma grande causa que beneficia as populações de todos os países da região."
Um mês depois, em visita à Indonésia, Xi Jinping discursou no Congresso da Indonésia, dizendo que a China estava disposta a desenvolver cooperação marítima com os países da Associação das Nações do Sudeste Asiático, e conjuntamente construir a "Rota da Seda Marítima do Século 21".
Atravessando o inteiro continente euroasiático, "Um Cinturão e Uma Rota" abrange uma população de 4,4 bilhões, sendo 63% da população global, e um volume econômico de 2,3 trilhões de dólares, representando 29% da economia mundial. Segundo os analistas, a iniciativa não é apenas um novo modelo econômico criado pela China de abertura e para promover sua diplomacia econômica, é também uma "proposta chinesa" na estimulação da cooperação de benefício recíproco global.
O vice-secretário-geral das Nações Unidas, Wu Hongbo, afirmou que a inciativa de "Um Cinturão e Uma Rota" compartilha semelhantes perspectivas e princípios com a Agenda 2030 da ONU para o Desenvolvimento Sustentável.
"O espírito de "Um Cinturão e Uma Rota" visa promover a cooperação de benefício recíproco, desenvolvimento e prosperidade conjuntos, paz, cooperação, abertura, tolerância, confiança e compreensão. Valores estes correspondem aos da Agenda 2030 da ONU. Além disso, as áreas prioritárias da iniciativa chinesa de contato político, interconectividade entre infraestruturas, comércio e finanças, e interação das populações estão intimamente ligados as 17 metas estabelecidas na Agenda 2030 da ONU."
Atualmente, mais de cem países e organizações internacionais participam da construção de "Um Cinturão e Uma Rota". A China fechou acordos com mais de 30 países na região e desenvolveu cooperações em capacidade produtiva com mais de 20 países. O diretor do Departamento de Assuntos Financeiros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), Andre Laboul, defendeu que a estratégia chinesa tem um significado importante para a economia mundial, sobretudo na atual fraca recuperação financeira global.
"Considero muito importante a interconectividade da economia mundial, para a qual a China adotou uma série de medidas, como a estratégia de " Um Cinturão e Uma Rota", que transcende tanto para a economia regional quanto para o global. A China está emitindo um forte sinal de reforço da interconectividade do mundo."
Tradução: Laura
Revisão: Denise