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Daqui a três dias, será realizada a Cúpula do G20, em Hangzhou, na província de Zhejiang. Os países membros do G20 e os líderes participantes chegarão sucessivamente a esta bela cidade para discutir as medidas do desenvolvimento econômico mundial e da gestão global. A diretora do Instituto de Economia Internacional da Academia de Estudos Internacionais de Shanghai, Zhang Haibing, considera que sediar a Cúpula do G20 apresenta o aumento da influência da China na comunidade internacional.
"A Cúpula do G20 discute principalmente a gestão econômica mundial, também inclui as informações sobre o meio ambiente, segurança, desenvolvimento social e saúde. Devido à diversidade dos temas, a reunião está enfrentando um desafio abrangente na diplomacia entre grandes potências e na sua posição internacional. A realização da Cúpula é um resultado dos nossos esforços e evidencia a força da China, bem como um evento importante que mostra a ideia, estratégia e política diplomática do país."
Nos próximos dias, o presidente chinês, Xi Jinping, participará de diversas atividades multilaterais, como a inauguração da Cúpula, o encontro informal dos líderes do Brics e outras reuniões periódicas. Xi Jinping aproveitará várias ocasiões para apresentar as posições da China, enquanto trocará opiniões com os líderes de outros países sobre o tema da reunião. O diplomata Wang Yusheng apresentou a sua opinião.
"Como o país anfitrião, a China enfrenta uma oportunidade importante de apresentar o seu protagonismo como um país de grande potencial de responsabilidades. Esta oportunidade combina a sabedoria da China e de outros países. Ressaltamos a igualdade, benefício recíproco e conciliação de interesses, além do compartilhamento e comunidade de destino comum. Acreditamos que caso seja implementada esta ideia e sejam realizados esforços com outros países, o papel responsável da China será cada vez maior."
Em muitas reuniões internacionais, os líderes dos países anfitriões sempre aproveitaram a ocasião para realizar encontros bilaterais para discutir com os participantes os assuntos políticos, econômicos e comerciais, e as questões regionais e internacionais em evidência. O G20 é composto por Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, França, Alemanha, Japão, Índia, entre outros. A agenda sobre a diplomacia bilateral do presidente chinês chama muita atenção da comunidade internacional. O professor da faculdade de Relações Internacionais da Universidade do Povo da China, Wang Yiwei, considera que o encontro entre Xi Jinping e o presidente norte-americano, Barack Obama, será um destaque.
"Este será a última vez que Obama visitará a China desde a sua tomada de posse como presidente, o que será importante para dar um fechamento às relações sino-norte-americanas durante o seu mandato. Acho que ele deverá trazer muitas informações sobre a cooperação entre a China e os EUA, e os dois países apresentarão mais vontade na cooperação."