tema0831 |
Trata-se de uma das plataformas diplomáticas e de cooperação econômica mais importante do mundo. A cúpula do G20 fornece uma oportunidade de diálogo entre os países desenvolvidos e as economias emergentes, o que incentiva as coordenações internacionais e o desenvolvimento equilibrado. Atualmente, os países do G20 enfrentam muitos desafios devido à economia mundial fraca e ao protecionismo comercial. Quanto às questões, o ex-secretário-geral do Comitê das Regiões Europeias e especialista do Colégio da Europa, professor Gerhard Stahl, declarou que o G20 deve assumir mais responsabilidades no impulsionamento da colaboração econômica internacional e regional, além de construir um mercado aberto.
"Ao meu ver, o Grupo dos 20 (G20) está desempenhando um papel indispensável no desenvolvimento global, especialmente no reforço de coordenações entre as economias desenvolvidas e os países em desenvolvimento. Além disso, o bloco precisa contribuir mais para luta contra o protecionismo comercial e a construção de um mercado aberto."
Esta edição da cúpula tem como tema "formar uma economia mundial inovadora, dinâmica, integrada e inclusiva". Como o país anfitrião, a China já se tornou uma força insubstituível no incentivo do processo de globalização. A criação do Banco Asiático de Investimento em Infraestruturas (BAII) e a implementação da Estratégia "Um Cinturão e Uma Rota", promovida pelo governo chinês, ajudou bastante a impulsionar o crescimento de investimento, afirmou Gerhard Stahl.
"A China é atualmente a segunda maior economia do mundo e desempenha um papel importante na área comercial e de investimento global. Na minha opinião, o país asiático é capaz de incentivar ainda mais o aumento estável de investimento e contribuir mais para a economia mundial dentro do quadro do G20."
Quanto aos temas de foco na cúpula, Gerhard Stahl declarou que os países membros do G20 precisam alcançar consensos na promoção da economia inovadora, construção da sociedade de informação e na implementação das resoluções da Conferência de Mudanças Climáticas de Paris. Durante a presidência rotativa, a China promoveu a criação de um grupo de trabalho para comércio e investimento. Segundo Stahl, esse mecanismo ajudará o G20 a desempenhar um maior papel na governança econômica global.
"Perante a situação econômica complicada da atualidade, é uma boa ideia a criação de um grupo específico para tratar dos assuntos comerciais e de investimento dentro do quadro do G20. Isso pode fornecer uma plataforma de diálogo para os países membros e os órgãos financeiros internacionais, com vista a incentivar o desenvolvimento comercial global."
Sobre os impactos do Brexit, Gerhard Stahl declarou que o Reino Unido pode encontrar um modo de cooperação estreito com a UE por meio de uma coordenação para permanecer no mercado interno da entidade.
tradução:Zhao Yan
revisão:Layanna Azevedo