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A 11ª cúpula de líderes dos países membros do Grupo 20 (G20) será realizada nos dias 4 e 5 de setembro na cidade chinesa de Hangzhou, no leste do país. Os especialistas e acadêmicos norte-americanos manifestaram o desejo de que a cúpula do G20 contribua para o crescimento da economia global, e esperam que os EUA e a China continuem a ampliar as cooperações bilaterais.
Desde 2008, ano em que desencadeou a crise financeira, a economia mundial vem caminhando a um ritmo desacelerado rumo à recuperação, apresentando um desequilíbrio e risco de queda. O sub-conselheiro de segurança nacional para assuntos econômicos internacionais da Casa Branca, Wally O Adeyemo, afirmou anteriormente num simpósio sobre o G20 realizado em Washington, que será necessário discutir na plataforma do Grupo, um quadro para impulsionar conjuntamente um crescimento econômico sustentável, caso os órgãos governamentais não lançem políticas mais eficazes para incentivar os investimentos do setor privado.
"Para mim, é essencial que os diversos países façam uma auto-reflexão para ver o que poderá se feito, qual o tamanho do espaço para a aplicação das políticas fiscais e monetárias, e como poderão aproveitar as políticas de supervisão a impulsionar os investimentos do setor privado. Obviamente, devemos aumentar a demanda global, utilizando ferramentas de políticas monetária, estrutural e fiscal."
Com o objetivo de incentivar o crescimento econômico, muitos países vêm baixando repetidamente a taxa de juros. Alguns até adotam a taxa negativa. Como existe atualmente um espaço limitado para a aplicação da política monetária, os diversos países possuem um grande espaço no comércio e investimentos. Atualmente, o volume do comércio registrado pelos países do G20 responde por cerca de 80% da totalidade global. A economia do bloco atinge 85% do volume mundial e a populaçã desses países ocupa cerca de dois terços da população global. Na conferência de ministros do Comércio dos países do G20 encerrada no dia 10 de julho deste ano, os participantes chegaram a vários consensos sobre o impulsionamento do comércio global e do desenvolvimento econômico sustentável. Quanto a este fato, Adeyemo opinou:
"Fomos inspirados pelos resultados alcançados na conferência de ministros do Comércio do G20 em julho deste ano. Segundo os acordos fechados, os membros do G20 vão tomar medidas eficazes para reforçar a função do mercado e impulsionar a equidade. No futuro, o G20 necessita de continuar a elaborar projetos de resolução para os problemas globais."
O G20 foi fundado em 1999 após o desencadeamento da crise financeira asiática. A formação do bloco tinha como intuito prevenir a repetição da crise financeira asiática de 1998.