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Organizar, planejar e praticar atividades de subversão ao poder de Estado é um crime extremamente grave e sujeito a penalidade conforme o código penal vigente de cada país . Na China, a subversão de Estado está estipulada no primeiro capítulo do código penal, pertencendo ao tipo de infração que prejudica a segurança nacional. Entre os dias dois e cinco deste mês, o Segundo Tribunal Popular Intermediário de Tianjin julgou publicamente os casos de Zhai Yanmin, Hu Shigen, Zhou Shifeng e Gou Hongguo, que foram condenados por tentativa de subversão de Estado.

"O Segundo Tribunal Popular Intermediário de Tianjin inicia o julgamento."

Zhou Shifeng era ex-diretor do Escritório de Advocacia de Fengrui em Bejing. Ele e os outros condenados utilizavam o local como um centro de recrutamento de peticiários profissionais e também como uma plataforma de conexão com as forças estrangeiras anti-China. As atividades no escritório iam desde sensacionalismo e manipulação de fatos sociais sensíveis e campanhas de incitação de ódio contra o governo. Um exemplo foi o "incidente de Qing'an". Em maio de 2015, um indivíduo atacou a polícia e acabou não resistindo aos disparos, na sala de espera da estação do trem de Qing'an, na província de Heilongjiang, norte da China. Após o falecimento do assaltante, o advogado Zhou Shifeng emitiu uma declaração via internet em nome do Escritório de Advocacia de Fengrui. Ele incitou também um outro cúmplice de sobrenome Wu a divulgar vários artigos nas redes sociais, distorcendo o caso. Zhou Shifeng e outros funcionários recrutaram peticiários e organizaram uma manifestação em frente a estação Qing'an para tumultuar ainda mais a situação. Um manifestante identificado como Li confirmou que recebeu 800 yuans como "remuneração".

Outro envolvido no caso, Hu Shigen, havia sido detido por perturbação de ordem nacional. Depois de ser libertado, ele continuou alistando advogados e peticiários profissionais para propagar seus ideais subversivos.

Com a conclusão das investigações, a corte condenou os quatro réus por subversão de Estado, com sentenças que vão de três anos de prisão, suspensão condicional de quatro anos e destituição dos direitos políticos por quatro anos, até prisão de sete anos e seis meses e destituição dos direitos políticos por cinco anos. Os quatro condenados confessaram seus crimes, e se comprometeram a não apelar. Hu Shigen disse:

"O julgamento foi justo e o processo foi legítimo. Os funcionários do tribunal trabalharam com profissionalismo e responsabilidade. Recebi também ajuda profissional em termos jurídicos do meu advogado. Aceito o julgamento e a sentença, e não vou apelar."

Tradução: Laura

Revisão: Denise